Em seguida, ele foi conduzido para o Parque Ecológico da Rocinha, próximo à sede da UPP, na localidade conhecida como Portão Vermelho. No local, Amarildo torturado pelos policiais militares e morreu em decorrência das lesões. Depois, os PMs ocultaram o corpo.
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PMs acusados no caso Amarildo vão ficar em unidade prisional da corporação à disposição da Justiça
O último PM que faltava se juntar ao grupo, o soldado Wellington Tavares da Silva, também se apresentou esta noite no quartel-general.
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Agência Brasil – Os dez policiais militares (PMs) lotados na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela da Rocinha, que tiveram a prisão preventiva decretada ontem (4) pela Justiça, acusados de torturar, matar e ocultar o corpo do ajudante de pedreiro Amrildo de Souza, no dia 14 de julho, já se apresentaram ao Quartel-General da Polícia Militar, na Rua Evaristo da Veiga, na região central da cidade.
O último PM que faltava se juntar ao grupo, o soldado Wellington Tavares da Silva, também se apresentou na noite de ontem no quartel-general. Eles serão encaminhados, após exame de corpo delito no Instituto Médico-Legal (IML), para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, zona norte, onde ficarão à disposição da Justiça, segundo informou a Polícia Militar.
Foram deferidas pela 35ª Vara Criminal as prisões preventivas do major Edson Raimundo dos Santos, do tenente Luiz Felipe de Medeiros, do sargento Jairo da Conceição Ribas, do soldado Douglas Roberto Vital Machado, do soldado Marlon Campos Reis, do soldado Jorge Luiz Gonçalves Coelho, do soldado Victor Vinicius Pereira da Silva, do soldado Anderson Cesar Soares Maia, do soldado Wellington Tavares da Silva e do soldado Fabio Brasil da Rocha da Graça.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio (MP-RJ), no dia 14 de julho deste ano, Amarildo, morador da Rocinha, foi levado para o Centro de Comando e Controle e, depois, para a sede da UPP da Rocinha, após uma informante relatar para o soldado Douglas Vital que o ajudante de pedreiro conhecia o local onde estavam as armas e as drogas dos traficantes que dominam a parte baixa da favela.
O promotor Homero de Freitas destaca ainda na denúncia que o major Edson, “inconformado com o fracasso da Operação Paz Armada, ocorrida no dia anterior, determinou aos demais policiais envolvidos no caso que localizassem e trouxessem para a UPP pessoas que fossem ligadas ao tráfico, com a finalidade de extrair informações sobre a localização das armas e drogas”.
Para o promotor, as investigações mostram que – desde o início da gestão do major Edson-, pessoas da comunidade vinham sendo sequestradas e torturadas pelos PMs acusados e por outros policiais ainda não identificados, com a intenção de fornecerem informações sobre o tráfico de entorpecentes na favela.
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