São Paulo

Parque do Ibirapuera recebe 6,5 mil visitantes em 1º dia de reabertura

Área de lazer dos paulistanos pode receber até 39 mil pessoas por dia

Acorda Cidade

Agência Brasil – A reabertura nesta segunda-feira (13) dos parques na cidade de São Paulo, após cerca de quatro meses fechados em decorrência da pandemia de covid-19 – desde 21 de março – foi marcada por grande movimentação. O maior parque da capital paulista, o Ibirapuera, na zona Sul da capital, registrou a presença de aproximadamente 6,5 mil pessoas em um período de seis horas, entre as 6h até as 12h.

O pico de movimentação ocorreu no período entre 10h e 11h, quando ingressaram no parque cerca de 1,5 mil pessoas. Apesar da quantidade expressiva de pessoas, a prefeitura considerou a movimentação como tranquila. “Esse número está dentro da expectativa e do limite de 39 mil pessoas por dia, que é esperado para a área do parque no Ibirapuera”, destacou o prefeito, Bruno Covas, em entrevista na tarde de hoje.

Nesta segunda-feira foram reabertos 70 dos 108 parques municipais em São Paulo. Os parques do Carmo (zona Leste) e Ibirapuera estão funcionando com horário reduzido, entre as 6h e as 16h; os demais, das 10h às 16h. Está permitido um índice de ocupação de apenas 40%, e o uso de máscaras é obrigatório. Parques infantis, quadras de esporte e bebedouros continuam sem funcionar.

“É uma compensação por todo esse sacrifício que a população fez ao longo desses meses, por ficar dentro de casa, para evitar contato, para evitar aglomeração. Agora a gente abre 70 dos nossos 108 parques para população”, ressaltou o prefeito.

Bruno Covas disse ainda que a prefeitura multou 140 bares no último fim de semana, em razão de os estabelecimentos terem funcionado após as 17h, fora do horário permitido. O prefeito ressaltou também que a administração municipal irá apresentar uma decisão, ainda nesta semana, sobre a reabertura de teatros e cinemas.

Leitos
Covas afirmou que a prefeitura está discutindo com o governo do estado a utilização de leitos de terapia intensiva – disponibilizados para o tratamento da covid-19 – em cirurgias eletivas, sem relação com o novo coronavírus.

“A gente poderia utilizar leito que está hoje disponibilizado para covid não utilizado para poder retomar cirurgias não eletivas na cidade de São Paulo. Isso significa a gente poder operar um paciente oncológico, que hoje, às vezes, tem que esperar porque tem que ficar um leito, sem ser utilizado, para a área da covid”, disse. 

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