Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), baseados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), indicam que as maiores quedas de analfabetismo no Brasil ocorreram nas regiões Norte e Nordeste, as quais também registravam as maiores incidências em 2004. Apesar disso, o Norte continuava, em 2009, a ser a região com maior taxa (12,6%) e o Sudeste a que registrou o menor índice (9,6%).
Segundo o Ipea, dois Estados apresentaram aumento na taxa de analfabetismo: Santa Catarina e Mato Grosso (o Ipea não dá números específcos dos dois Estados).
Brasil e outros países No contexto latino-americano, o Brasil aparece com uma taxa consideravelmente elevada, mas quando se compara com países africanos e asiáticos, a situação brasileira se mostra menos dramática.
De acordo com a Organização Cultural, Científica e Educacional das Nações Unidas (Unesco), há no mundo cerca de 750 milhões de analfabetos. A maioria está concentrada em países asiáticos e africanos com grandes populações: Índia, China, Bangladesh, Paquistão, Etiópia, Nigéria e Egito.
O Brasil, que possui a quinta maior população, ocupa a oitava posição em número absoluto de analfabetos, com cerca de 14 milhões de indivíduos. Em termos relativos, o País se mantém em posição intermediária, com taxa de analfabetismo de 10%.