O motorista Flávio Caetano de Araújo, réu no processo de desaparecimento e morte de Eliza Samudio, foi solto no início da madrugada deste sábado (27). Ele deixou a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por volta de 1h25.
A Justiça concedeu alvará de soltura a Araújo nesta sexta-feira (26). Ele prestava serviços como motorista para o goleiro Bruno Fernandes.
"Dou graças a Deus, pois poderei ver meu filho e minha esposa", disse, ao deixar o complexo penitenciário, na companhia do advogado Antônio da Costa Rolim.
Araújo deixou a penitenciária no carro do seu advogado e foi para a casa da família, em Ribeirão das Neves, também na Grande BH. Emocionados ao vê-lo, os parentes levaram Araújo para dentro da residência. Uma mulher que não quis se identificar, disse ser a esposa dele e pediu o afastamento da imprensa. "A justiça está sendo feita", falou. Uma outra, de dentro da casa, gritou que Araújo não era assassino.
Ele é acusado de ter levado Wemerson Marques, o Coxinha; e Luiz Henrique Romão, o Macarrão, para pegar o filho de Eliza Samudio, em uma rodovia. Ele também teria levado Dayanne à delegacia para depor. Araújo estava preso desde o dia 9 de julho.
Alegações finais
Terminou nesta sexta, o prazo para que o Ministério Público (MP) apresentasse as alegações finais sobre o processo de desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Uma pessoa ligada ao processo informou que a promotoria pediu que Araújo não seja pronunciado, isto é, que ele não vá a júri popular. De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), o promotor de Justiça Gustavo Fantini e o assistente de acusação José Arteiro, que também é advogado da mãe de Eliza, Sônia de Fátima Moura, fizeram as alegações.
( As informações são do G1)