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João de Deus é alvo de diversos inquéritos abertos pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de Goiás para apurar denúncias de abuso sexual feitas por centenas de mulheres que o procuraram para tratamento espiritual. Ele já foi indiciado (acusado formalmente à Justiça) por uma dessas investigações. João de Deus, que completou uma semana na cadeia anteontem, nega os crimes. Por meio de nota, a defesa do líder espiritual afirmou que o “juiz fez uma afirmação grave e sem qualquer base empírica. Essa é a verdade”.
Liciomar da Silva autorizou buscas em cinco endereços relacionados ao médium. Quatro dos mandados foram cumpridos em Abadiânia, onde fica a Casa Dom Inácio de Loyola, local dos atendimentos espirituais e onde teriam ocorrido os abusos –, e um deles em Itapaci, na região norte de Goiás. Na busca realizada na última sexta-feira (21), a Polícia Civil encontrou pedras, que estão em análise para saber se são esmeraldas, uma arma de fogo, medicamentos e uma mala com R$ 1,2 milhão em dinheiro. Em diligências anteriores, outros R$ 400 mil em moeda nacional e estrangeiras, além de armas, também foram encontrados na casa dele, o que motivou o pedido de prisão, concedido pelo magistrado.
No fim de semana, a Superintendência de Vigilância em Saúde de Goiás (Suvisa) interditou o laboratório da farmácia que funciona na Casa Dom Inácio de Loyola. O órgão informou que lá eram produzidos medicamentos em escala industrial, atividade para a qual não tinha autorização. Relatório divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) diz que a interdição atinge somente o laboratório, permitindo as vendas dos medicamentos. O órgão esclareceu que a farmácia tem alvará para produzir os remédios, mas não na escala em que estavam sendo feitos.
A defesa de João de Deus nega todas as acusações de crimes sexuais. E criticou tanto as ordens de busca quanto as de prisão. “A nova busca e apreensão foi determinada com base em denúncia anônima e foi genérica, o que é inadmissível”, afirmou o advogado Alberto Toron.
Trabalho no feriado
A força-tarefa do Ministério Público (MP) de Goiás, que investiga as denúncias contra João de Deus não vai parar durante os feriados do final de ano. O objetivo é acelerar as investigações ouvindo o maior número de testemunhas possível. O grupo recebeu um total de 596 relatos de mulheres que se dizem vítimas, 75 foram ouvidas.
Liciomar da Silva autorizou buscas em cinco endereços relacionados ao médium. Quatro dos mandados foram cumpridos em Abadiânia, onde fica a Casa Dom Inácio de Loyola, local dos atendimentos espirituais e onde teriam ocorrido os abusos –, e um deles em Itapaci, na região norte de Goiás. Na busca realizada na última sexta-feira (21), a Polícia Civil encontrou pedras, que estão em análise para saber se são esmeraldas, uma arma de fogo, medicamentos e uma mala com R$ 1,2 milhão em dinheiro. Em diligências anteriores, outros R$ 400 mil em moeda nacional e estrangeiras, além de armas, também foram encontrados na casa dele, o que motivou o pedido de prisão, concedido pelo magistrado.
No fim de semana, a Superintendência de Vigilância em Saúde de Goiás (Suvisa) interditou o laboratório da farmácia que funciona na Casa Dom Inácio de Loyola. O órgão informou que lá eram produzidos medicamentos em escala industrial, atividade para a qual não tinha autorização. Relatório divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) diz que a interdição atinge somente o laboratório, permitindo as vendas dos medicamentos. O órgão esclareceu que a farmácia tem alvará para produzir os remédios, mas não na escala em que estavam sendo feitos.
A defesa de João de Deus nega todas as acusações de crimes sexuais. E criticou tanto as ordens de busca quanto as de prisão. “A nova busca e apreensão foi determinada com base em denúncia anônima e foi genérica, o que é inadmissível”, afirmou o advogado Alberto Toron.
Trabalho no feriado
A força-tarefa do Ministério Público (MP) de Goiás, que investiga as denúncias contra João de Deus não vai parar durante os feriados do final de ano. O objetivo é acelerar as investigações ouvindo o maior número de testemunhas possível. O grupo recebeu um total de 596 relatos de mulheres que se dizem vítimas, 75 foram ouvidas.
Fonte: Correio 24h