Brasil

Jovem que assassinou empresário o teria visto com outra mulher

Fato teria motivado assassinato em motel no Rio, diz irmã da vítima

Acorda Cidade

A jovem Verônica , de 18 anos, que confessou ter matado o empresário Fábio Gabriel Rodrigues, de 33 anos, teria o visto com outra mulher uma semana antes do crime. O fato teria sido a motivação do assassinato da vítima, ocorrido no último dia 14 em um motel no município de Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
A informação foi dada pela irmã de Fábio, Rosemery Barroso, que esteve neste sábado (21) em frente ao motel onde foi realizada a reconstituição policial da morte do empresário. “Uma semana antes, ela (Verônica) o viu com outra menina. Ali, ela percebeu que eles não ficaram juntos. Que ele não teria um relacionamento com ela”, disse Rosemery.

O relacionamento entre Fábio e Verônica teria começado no final do ano passado. Na ocasião, o empresário era casado. Em dezembro, segundo a irmã da vítima, a jovem de 18 anos ligou para a mulher de Fábio e revelou que estava tendo um caso com seu marido.

Com esse fato, o casamento entrou em crise e eles se separaram. Meses depois, o casal se reconciliou, despertando ciúmes em Verônica. A jovem teria voltado a ligar para a mulher de Fábio só que desta vez fazendo ameaças aos filhos do empresário, uma menina de 7 anos e um menino de 4 anos.

“Quando houve a reconciliação, ela passou a ligar ainda mais. Dizia que sabia onde minha sobrinha fazia curso de inglês e o horário das aulas. Com isso, minha cunhada não aguentou e pediu novamente a separação do meu irmão”, relatou Rosemery. “Ela (Verônica) dizia que podia fazer o que quisesse com qualquer um porque era bem relacionada”, completou.

De acordo com a irmã do empresário assassinado, amigos a alertaram para não se expor muito porque a jovem de 18 anos teria ligação com traficantes. Segundo ela, neste sábado, durante a reconstituição do crime, um carro parou ao lado do seu veículo e nele estavam a irmã de Verônica e um homem, que anotou sua placa.

Reconstituição

A Polícia Civil realizou neste sábado (21) a reconstituição do assassinato do empresário Fábio Gabriel Rodrigues, de 33 anos, em um motel no município de Niterói. A imprensa não teve acesso ao local, mas foi possível observar a intensa movimentação dos policiais na operação.

A jovem que confessou o crime, Verônica Verone de Paiva, de 18 anos, chegou ao local em um carro preto descaracterizado da polícia junto a duas viaturas pouco antes do início da operação. Também estiveram no motel, no bairro de Itaipu, a irmã da vítima, Rosemery Barroso, e o advogado de Verônica, Rodolfo Thompson.

Rosemery se queixou por não poder entrar e participar da reconstituição do crime. O advogado de Verônica admitiu que sua cliente possa ter entrado em contradição em seu depoimento à polícia e disse que isso normalmente acontece em casos como esse.

No dia em que prestou depoimento, Verônica confessou que estrangulou e matou o amante. Um laudo preliminar, no entanto, indicou que não há marcas no pescoço e nem indícios visíveis de estrangulamento no corpo da vítima.
Relembre o caso

O empresário Fábio Gabriel Rodrigues, de 33 anos, foi morto no último dia 14 em um motel no município de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A principal suspeita do crime, a jovem Verônica Verone Paiva, de 18 anos, que seria amante da vítima, está detida na penitenciária Bangu 7, na zona oeste do Rio.

Ela confessou ter enforcado Fábio com um cinto sob alegação de que ele teria tentado estuprá-la. A Polícia Civil divulgou, no entanto, que o corpo do empresário não tinha marcas visíveis de estrangulamento. O resultado do exame cadavérico, que ainda será divulgado, vai identificar a verdadeira causa da morte. A hipótese de envenenamento não foi descartada.

É investigada também a participação de outra pessoa na morte. Verônica disse ter arrastado o corpo da vítima até a garagem, mas os policiais desconfiam dessa informação porque Fábio tinha 1,90 m de altura e pesava cerca de 100 kg e a jovem não teria condições de carregá-lo.

Outra desconfiança da polícia sobre a versão da legítima defesa apresentada pela jovem são os relatos de parentes da vítima de que Verônica teria feito ameaças ao empresário dizendo que se "ele não fosse dela, não seria de mais ninguém". As informações são do IG

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