Acorda Cidade
O funcionamento do mercado virtual é alterado com uma frequência maior do que os demais setores. Isso porque a facilidade das redes e a alta mudança de comportamento dos usuários exigem que os comerciantes se adaptem ao meio.
Apenas no primeiro semestre de 2019, o setor de e-commerce faturou R$ 35 bilhões, segundo a Associação Brasileira do Comércio Eletrônico (ABComm). Os segmentos mais lucrativos são eletrodomésticos, eletrônicos, moda, beleza e saúde. E as regiões que mais fizeram compras de forma online foram Sudeste, com 65%, e Sul, com 13% de representatividade nos números.
Por conta disso, é necessário que os donos de empresas estejam sempre de olho nas evoluções do meio digital. Até para quem possui apenas lojas físicas é interessante saber quais as principais tendências digitais, para conseguir alinhar a comunicação da marca.
Veja as tendências do e-commerce brasileiro para 2020:
Mobile
Na pesquisa “Análise do e-commerce no mundo”, realizada pela Criteo em 2018, é possível perceber que as vendas via mobile representam mais de 50% das transações online em todo o mundo. Desta forma, as empresas devem preparar sites que se adequem aos smartphones ou ir em busca da criação de aplicativos específicos para a venda de seus produtos.
Chatbots
O atendimento ao cliente é uma das prioridades dos lojistas. Por isso, automatizar algumas partes do processo pode ser eficaz para desburocratizar algumas atividades. Reunir as perguntas mais frequentes em um página de FAQ ou instalar um chatbot para questões mais simples podem ser etapas cruciais para a realização da compra e, quem sabe, a fidelização do cliente à marca.
Algumas lojas apostam na criação de personagens para os bots, como a “Lu”, da Magazine Luiza, e a “Nat”, da Natura. Com um nome e um rosto, é mais fácil que os consumidores se identifiquem com os atendimentos e com a marca.
Omnichannel
Os ambientes físicos e virtuais estão cada vez mais conectados em busca de atender melhor os clientes. O Omnichannel consiste basicamente em oferecer a mesma experiência de compra no modo online e no offline aos consumidores. Em busca disso, as marcas precisam integrar todos os canais de comunicação para que a experiência do usuários seja completa.
Melhoria na logística
O tamanho territorial do Brasil e a falta de meios eficazes para um processo logístico rápido e seguro podem causar demora e gastos na entrega dos produtos vendidos. Por isso, diversas lojas têm apostado em pontos de retirada de mercadoria, o que diminui o preço do frete e deixa a compra mais barata ao consumidor e menos trabalhosa para o comerciante.
Segurança
A segurança deve ser pensada para ambos os lados da relação. Os consumidores devem se sentir seguros para levar a compra adiante, já que esse é um dos aspectos que mais faz com que carrinhos virtuais sejam abandonados.
No entanto, também é importante garantir a segurança do e-commerce. De acordo com a Global Identity and Fraud Report, pesquisa realizada pela Experian, 72% dos negócios online do Brasil tiveram aumento de prejuízos com fraudes digitais em 2018. Para evitar que isso aconteça, tecnologias antifraude em transações online estão crescendo no mercado.
A expectativa da ABComm é de que os e-commerces cresçam 18% em 2020.