Cresce o número de mulheres como referência de família

De 1998 a 2008, o número de mulheres declaradas como referências de família cresceu nove pontos percentuais, passando de 25,9% para 34,9%. Os dados fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2009, divulgada nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo analisa dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2008, divulgados em setembro.

Para o IBGE, a nova estrutura familiar chama a atenção principalmente pelo crescimento da proporção das mulheres declaradas como pessoa de referência apesar da presença de um cônjuge (de 2,4% para 9,1%). São consideradas referências de família as pessoas apontadas pelos próprios familiares como responsáveis.

 Em números absolutos, mais de 21 milhões de famílias brasileiras têm mulheres como referência.

A pesquisa considera família o conjunto de pessoas ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência, residente na mesma unidade domiciliar, ou pessoa que mora só em uma unidade domiciliar.
                

Afazeres domésticos

Apesar do avanço da mulher como referência de família, ainda de acordo com o levantamento, as mulheres de 10 anos ou mais gastam, em média, 23,9 horas semanais com afazeres domésticos, enquanto os homens da mesma faixa etária gastam 9,7 horas.

Se levadas em consideração as regiões do país, a tendência se repete. O Nordeste é a região em que as mulheres passam mais tempo dedicando-se a afazeres domésticos (25,6 horas semanais, em média), e os homens 10 horas, no mesmo período. No Centro-Oeste, região em que há a menor média de horas, as mulheres se dedicam por 21,7 horas semanais a tarefas de casa, e os homens, 9 horas.

Informações do G1

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