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Em reunião realizada nesta terça-feira (29) pela Academia Brasileira de Ciências (ABC), na cidade de Recife, em Pernambuco, o Conselho de Administração do Consórcio Nordeste, secretários e dirigentes de meio ambiente dos estados trocaram experiências e buscaram ações efetivas sobre as manchas de óleo que chegam no litoral nordestino desde agosto deste ano, podendo contar ainda com a ciência e tecnologia disponíveis no Brasil.
Dentre as alternativas apresentadas, divulgadas através de nota nesta quarta-feira (30), destaca-se a operação do PNC – Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por óleo. Segundo a publicação, “até o momento não fora totalmente efetivado. Isso só se dará de forma concreta se o Governo Federal se dispuser a uma gestão integrada da crise com total transparência nos dados e ações, inclusive com apoio da marinha brasileira, universidades e demais pesquisadores para a definição de metodologias para identificação da origem do óleo e efetivo monitoramento dos impactos a longo prazo”.
Presente na reunião, o secretário do Meio Ambiente da Bahia, João Carlos, apoiou a iniciativa do Consórcio em tratar o tema tão delicado. "Sabemos da grande proporção que esse incidente ambiental tem chegado e, se não nos unirmos agora para buscar uma saída e nos anteciparmos aos problemas futuros, podemos ter impactos irreversíveis. Vamos seguir conversando e toda ajuda é bem-vinda", avaliou o secretário.
Já para a diretora-geral do Inema, Márcia Telles, entender como os outros estados estão lidando com essa tragédia é importante, principalmente para servir de espelho para as atividades desempenhadas na Bahia. "Podemos aqui presenciar relatos importantes de como outros estados estão atuando para conter o avanço desse óleo em nossas praias. Além disso, as parcerias com instituições tecnológicas, que já estão elaborando estudos para minimizar os impactos negativos em nosso litoral, servirão para ajudar todos envolvidos no Consórcio", disse a diretora.
Nesta reunião, foi criada uma rede técnica-científica multidisciplinar que identifique os pontos e aponte que estudos serão necessários para levar às ações que minimizem ou mitiguem, para a população em geral, os impactos decorrentes do vazamento. Leia a nota na íntegra.