Brasil

Assaltos a agências bancárias caem quase 40% no primeiro semestre de 2020

Número de ataques a caixas eletrônicos também caiu nos seis primeiros meses do ano.

Acorda Cidade

Nos seis primeiros meses de 2020 o número de assaltos a bancos e ataques a caixas eletrônicos teve redução em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre janeiro e junho, ocorreram 36 assaltos e tentativas de assaltos a agências bancárias em todo o país, 38% menos do que as 57 ocorrências realizadas no mesmo período do ano passado. O volume de ataques a caixas eletrônicos também caiu de 353 (2019) para 253 (2020). Uma queda de 28%. Em todo o ano de 2019, aconteceram 119 ataques a agências e 567 a caixas eletrônicos. É o que aponta levantamento feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) com 17 instituições financeiras, que respondem por mais de 90% do mercado bancário.

“Esse ciclo de queda teve início no ano 2.000, quando tivemos 1.903 ocorrências em todo o país. De lá para cá, o número de assaltos vem caindo de forma contínua e consistente”, explica Walter de Faria, diretor adjunto de Serviços Bancários da Febraban.

Essa queda é resultado direto dos investimentos maciços feitos pelo setor em tecnologia e capacitação de pessoal. Além da contínua interlocução e colaboração com as autoridades policiais de todo o Brasil, com o envio de informações necessárias à prevenção e repressão dos crimes relacionados ao sistema financeiro.

Como forma de combater a ação dos assaltantes, as agências e postos de atendimento contam com ampla infraestrutura física e tecnológica. Fazem parte desse aparato sistemas de capturas de imagens, câmeras de visão noturna, sistemas de reconhecimento facial e sensores que identificam situações fora do comum que possam indicar a ação de bandidos, como aumento repentino de temperatura na agência ou movimentação dos caixas eletrônicos.

Os grandes bancos também possuem centrais que monitoram as agências em tempo real, no esquema 24/7 (24 horas por dia, 7 dias da semana). No caso de alguma ocorrência, as polícias são acionadas.

Além disso, as instituições financeiras contam com cerca de 60 mil vigilantes profissionais, uma média de três profissionais por agência bancária. Os serviços de segurança são fornecidos por empresas especializadas com autorização de funcionamento expedida pelo Departamento de Polícia Federal, em conformidade com a lei 7.102/83.

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