Advogado diz que Gráfica ou funcionária podem ter errado em bolão

A Caixa Econômica Federal suspendeu o sistema de apostas da casa lotérica de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, suspeita de arrecadar, mas não apostar o dinheiro de um bolão. Para a defesa da lotérica, pode ter havido falha humana na própria lotérica ou na gráfica que produz as cartelas numéricas usadas nos bolões.

A fila bem que poderia ser para resgatar o tão sonhado prêmio, mas o caso foi parar na polícia depois que 40 pessoas apostaram em um bolão da Mega-Sena que só existia no papel.

Para quem acreditou que o jogo de R$ 11 renderia R$ 1,3 milhão para cada, os sentimentos são outros. "Raiva, decepção. A gente joga com a intenção de ganhar", diz apostadora.

Só que para a Caixa Econômica Federal, a Mega-Sena acumulou porque, segundo ela, os jogos do bolão não aparecem no sistema. Para a Caixa, o jogo não foi feito.

A polícia, que já abriu inquérito e trabalha com a ideia de estelionato, pretende ouvir a partir desta terça-feira (23) todos os envolvidos. Só que a versão apresentada na noite da segunda-feira (22) pelo advogado de defesa do proprietário da lotérica, Marcelo Dias, pode mudar o rumo das investigações.

É que as cartelas com as combinações numéricas para as apostas nos bolões são compradas prontas de gráficas. A casa lotérica ficaria responsável pela venda e registro no sistema da Caixa e é justamente aí, diz o advogado, que pode ter ocorrido o erro.

"Afastamos por completo a responsabilidade ou falha no sistema de loterias da Caixa Econômica Federal. Se houve falha, foi humana, por parte de uma funcionária da lotérica, ou por parte da gráfica que elabora o formulário dos bolões", diz o advogado.

Informações do Jornal da Globo

Inscrever-se
Notificar de
0 Comentários
mais recentes
mais antigos Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários