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Trabalhadores que fazem a montagem dos camarotes no circuito Osmar (Campo Grande) estão com as obras paralisadas desde a manhã desta terça-feira (1º). Eles aderiram ao movimento dos trabalhadores da construção civil, que protestam contra a rejeição da proposta de reajuste salarial de 15% apresentada pelo Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon) às construtoras.
De acordo com a assessoria da Federação dos Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira no Estado da Bahia (Fetracom), os funcionários também estariam indignados por não terem recebido o salário referente ao mês de fevereiro. Eles pararam as atividades por 12 dias e devido a isso, terão o valor abonado.
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“Estamos parados até que os empresários resolvam negociar”, diz José Nivalto, presidente da Fetracom-BA. Ontem, representantes dos trabalhadores se reuniram na sede da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), na tentativa de solucionar o problema, mas não chegaram a um acordo sobre o impasse.
Anteriormente, a mediação da negociação ofereceu 12% de reajuste salarial, sendo 8% para janeiro, e os 4% restante para março. Porém, a Sinduscon não aceitou a proposta por achar que esse aumento seria inviável e informou que a possibilidade seria de apenas a inflação de 6,47% referente ao INPC. Uma nova assembléia será marcada para depois do Carnaval.As informações são do Correio.
