Economia

Tarifas da Coelba serão reduzidas após aprovação da Aneel

Consumidores residenciais e de baixa renda terão redução nas tarifas de -10,53%

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), responsável pela regulamentação do setor no país, divulgou hoje (16) as novas tarifas de energia para a área de concessão da Coelba. O índice médio de redução para o consumidor foi de 7,92% (negativo).

Para os clientes de baixa tensão, que representam 99% dos consumidores baianos, o percentual de redução a ser aplicado é de 9,90% (negativo). os consumidores industriais e comerciais de médio e grande porte terão uma redução média nas contas de 4,03% (negativo). As novas tarifas entrarão em vigor a partir da próxima segunda-feira, dia 22 de abril
 

Este ano, a Coelba passou pela Revisão Tarifária, processo realizado periodicamente pela Aneel com todas as distribuidoras de energia elétrica do país. No caso da Bahia, a Revisão Tarifária ocorre a cada cinco anos, conforme contrato de concessão estabelecido entre a Coelba e a União.
 
No processo, o valor da tarifa pode ser alterado para mais ou para menos, dependendo das mudanças ocorridas na estrutura de custos e de mercado das empresas, e do estímulo à eficiência e ao equilíbrio tarifário, entre outros aspectos.
 
Para definição da tarifa de energia, foram considerados diversos fatores, entre eles, os custos com encargos setoriais e tributos (representam cerca de 33,0% do total da conta média de energia); despesas com a compra e transmissão de energia (36,6%); custos de operação, manutenção, expansão do sistema, administração do serviço e remuneração dos investimentos (30,4%).
 
Esta é a segunda redução da tarifa de energia na Bahia neste ano. Em 24 de janeiro, entraram em vigor os efeitos da Lei 12.783/2012 que diminuiu os encargos setoriais e os custos de geração e transmissão. As tarifas residenciais na ocasião reduziram 18,96% e as industriais em 22,56%.

Com a nova redução proporcionada pela Revisão Tarifária da Coelba, as tarifas de energia na Bahia estão 26,4% menores em relação ao início do ano, no total, sendo 27,5% e redução para consumidores residenciais, e 25,7% de redução para industriais.

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