Economia da Folia

Carnaval de Salvador 2025 deve movimentar R$1,8 bilhão na economia da capital baiana

A cidade deve receber cerca de 850 mil turistas, contra 789 mil de 2024, e nas movimentações é esperado um crescimento de cerca de 63%.

carnaval pessoas
Fotos: Betto Jr. / Secom PMS

Uma das datas mais importantes do calendário soteropolitano, o Carnaval de Salvador 2025 deve superar valores do ano passado, em número de visitantes e na movimentação econômica turística. Para este ano, a cidade deve receber cerca de 850 mil turistas, contra 789 mil de 2024, e devem ser movimentados, aproximadamente, R$1,8 bilhão, um crescimento de cerca de 63% em relação a 2024. Os dados são do Observatório do Turismo da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult).

O levantamento indica que, no Carnaval, a movimentação econômica se dá em diversas áreas, desde o setor de alimentação, passando por mobilidade, abadás de blocos, camarotes e acessórios e vestuário para a época, ou seja, segmentos da economia dentro e fora da cadeia tradicional do turismo. Em média, os turistas nacionais devem gastar R$6.864,40 na cidade, e os internacionais cerca de R$4.888,47, incluindo passagens e hospedagem.

O secretário em exercício de Cultura e Turismo de Salvador, Walter Pinto Júnior, destaca que o período do Carnaval é o ápice do fluxo turístico do nosso verão. “Salvador, que é reconhecida mundialmente pela maior festa popular de rua, recebe muito bem os visitantes que escolhem curtir a folia baiana. Neste ano, quando comemoramos os 40 anos do Axé Music, temos motivos adicionais para a atração turística, o que impactará positivamente na ocupação hoteleira e geração de receita para a cidade”, declarou.

Dentre os 850 mil turistas que devem chegar a Salvador na temporada, um aumento de 6,5% na comparação com 2024, mais da metade são do interior da Bahia. Seguidos por visitantes de outros estados, com destaque para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília e Pernambuco, respectivamente. Já os turistas internacionais, cerca de 5%, são oriundos, principalmente, da Argentina, Estados Unidos, Uruguai, Chile e França.

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