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Arrastão da Quarta-feira de Cinzas encerra a folia do Carnaval de Salvador

Mesmo não fazendo parte do calendário oficial, o evento contou com Léo Santana, Carlinhos Brown, Daniel Vieira e convidados especiais.

Foto: Reprodução / Vídeo Transmissão g1
Foto: Reprodução / Vídeo Transmissão g1

O tradicional Arrastão da Quarta-feira de Cinzas encerrou com chave de ouro o Carnaval de Salvador. Mesmo não fazendo parte do calendário oficial, o evento, que aconteceu nesta quarta (5), contou com apresentações de Léo Santana, Carlinhos Brown, Danniel Vieira e convidados pra lá de especiais.

O Arrastão começou com o gigante Léo Santana, que não chegou sozinho. Ele levou para o circuito Dodô, na Barra-Ondina, a filha Liz, de 3 anos, fruto do relacionamento com a dançarina e influenciadora digital Lore Improta. A pequena acompanhou a apresentação do pai animada, dançando desde o camarim e cantando.

Muito bem protegida em cima do trio elétrico, Liz usou protetor auricular, ventilador de mão para ajudar com o calor e também um copo de água para se manter bem hidratada. Durante a apresentação, Léo se declarou para a filha: “Te amo, papai! Tá acompanhando, que ela não é besta?”.

Também se apresentaram no trio do GG o grupo Filhos de Jorge e o cantor Flavinho, da banda Pagodart. O desfile foi embalado por hits do Gigante, como “Surra de Toma”, “Destampei” e “Zona de Perigo”, mas também por pagode baiano “das antigas”, como a canção “Uisminofay”, da Pagodart, que não deixou ninguém parado na avenida, e “Brincadeira da Tomada”, do grupo É o Tchan.

Carlinhos Brown foi a segunda atração a arrastar o público na orla de Salvador. Antes de começar a apresentação, o artista fez um padê, ritual do candomblé que tem o objetivo de pedir proteção aos orixás. Diferente de outros artistas, o criador da Timbalada desfila no chão, junto ao público e aos músicos.

Neste ano, Brown convidou 250 percussionistas, sendo 100 mulheres do grupo Fé-Menina; o instrumentista e compositor Armandinho Macêdo, filho de Osmar Macêdo, um dos criadores do trio elétrico na década de 1950; e também a banda sul-coreana Rapercussion.

O Arrastão foi criado em 1995 pelo cacique, para que os funcionários que trabalharam ao longo de todo o Carnaval também pudessem curtir um dia de folia.

Danniel Vieira também marcou presença no evento e levou a sofrência para o circuito Dodô. O artista, todos os anos, homenageia figuras ligadas ao Carnaval de Salvador e, em 2025, vestiu uma camisa que trazia uma caricatura de Luiz Caldas, considerado pai da axé music. Neste ano, o movimento completou 40 anos. O convidado do trio de Danniel Vieira foi Rafique, cantor da banda Mambolada.

Fonte: g1

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