Bahia

Proposta de orçamento não prevê ganho real para servidores em 2013

O orçamento de 2013 terá um aumento de 19,4% em relação a este ano, passando de R$ 29,4 bilhões para R$ 35,1 bilhões

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A Proposta Orçamentária do Estado da Bahia (Ploa) para 2013 foi apresentada nesta quinta (27) pelo secretário do Planejamento, José Sérgio Gabrielli, mas as notícias não são as melhores para os servidores estaduais. A proposta prevê um reajuste linear, com base no IPCA (índice que mede a inflação oficial), sem ganhos reais, e o cumprimento dos acordos firmados com cada categoria.
 
O orçamento de 2013 terá um aumento de 19,4% em relação a este ano, passando de R$ 29,4 bilhões para R$ 35,1 bilhões. Segundo Gabrielli, o destaque da proposta são os investimentos, que cresceram 98,8%, saltando de 
R$ 2,15 bilhões para R$ 4,28 bilhões.
 
Quando considerado o percentual de inversões dentro do orçamento total, houve um acréscimo de 7,5% para 12,4% em 2013. “Este aumento decorre da elevação dos empréstimos em agentes financeiros como Caixa, Bird, BID e BNDES”, explicou o secretário. Entre os investimentos previstos para 2013, Gabrielli destacou a área de transporte, com um aumento de R$ 272 milhões para R$ 854 milhões, o que representa um crescimento de 213%.
 
“É preciso aumentar esse tipo de investimento para desengargalar a infraestrutura e continuar essa fase de crescimento pela qual passa o Estado”, disse. Do total de recursos, a área social será a mais contemplada – conforme estabelece a Constituição Federal – com 60,4% do orçamento (R$ 20,9 bilhões). A proposta foi encaminhada para apreciação da Assembleia Legislativa.
 
Sobre a execução do orçamento de 2012, o secretário comentou que foram aplicados 70% dos recursos. As prioridades foram as obras em estradas e os recursos empregados na Via Expressa.
 
Para o economista Armando Avena, ex-secretário estadual de Planejamento, é interessante que haja aumento do montante orçamentário, porque disponibiliza recursos para as despesas correntes e para mais investimentos. Ele avaliou que o aumento dos investimentos era esperado, porque o governo já vinha tomando muitos empréstimos.
 
“É importante que isso aconteça, porque o governo tem compromissos com a Linha 2 do metrô, com a Via Expressa, com a continuação da Linha 1 do metrô e com a Copa. Levando em conta o nível de investimentos por conta da Copa, o aumento do investimento não é tão grande”, disse Avena.As informações são do Correio.
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