Um professor, de 33 anos de idade, identificado como Davidson Souza Brito, faleceu no último sábado (5) devido a meningite bacteriana, em Feira de Santana. A confirmação foi dada pela prefeitura de Biritinga.
Docente no Povoado da Vila, em Biritinga, Davidson passou mal na quarta-feira (2) e foi levado a uma unidade de saúde. Durante o atendimento, os médicos solicitaram exames para o dia seguinte, na cidade de Serrinha.
De acordo com o Portal g1, no trajeto para Serrinha, ele voltou a passar mal e precisou ser internado no Hospital Municipal da cidade. De lá, foi regulado para um hospital em Santo Antônio de Jesus. Durante o deslocamento, na quinta-feira (3), seu estado de saúde se agravou, exigindo atendimento emergencial no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), onde acabou falecendo.
A Secretaria de Saúde de Biritinga informou que os familiares, próximos do professor, receberam quimioprofilaxia, medida preventiva para evitar a propagação de doenças infecciosas.
Em nota oficial, a prefeitura confirmou o diagnóstico da doença e se pronunciou sobre o caso.
“A Secretaria Municipal de Saúde de Biritinga, por meio da Vigilância Epidemiológica, vem a público informar sobre a confirmação de um caso de meningite bacteriana em nosso município, o qual levou a óbito um homem de 33 anos no dia 02/04/2025.
Esclarecemos, que todas as medidas de vigilância e prevenção estabelecidas pelo Ministério da Saúde estão sendo adotadas.
Reforçamos o alerta para os sintomas clássicos de meningite como: febre alta, mal-estar, fraqueza, vômito, dor de cabeça e rigidez na nuca. Caso sejam identificados, é de extrema importância procurar o serviço de saúde.
A transmissão da meningite é de pessoa para pessoa, através de contato direto das vias respiratórias, por meio de gotículas, de saliva ou espirros.
Saiba quem deve fazer quimioprofilaxia (uso de antibiótico preventivo):
- pessoas que moram na mesma casa do paciente (contato domiciliar íntimo).
- pessoas que tiveram contato direto com secreções respiratórias do paciente (como beijo, compartilhamento de copo, escova de dentes, ou exposição a tosse ou espirro).
- profissionais de saúde que realizaram procedimentos invasivos sem proteção (ex: intubação, aspiração de vias aéreas, coleta de líquor)”.
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