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Em agosto de 2018, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, aumentou 2,7% frente ao mês imediatamente anterior, após haver crescido apenas 0,4% em julho de 2018. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou crescimento de 1,2%.
As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal, analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). No acumulado do ano, houve acréscimo de 0,6%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos 12 meses, foi registrado acréscimo de 0,8% frente ao mesmo período anterior, resultado abaixo do observado em julho último, quando ocorreu variação de 1,2%.
Na comparação de agosto de 2018 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou aumento de 1,2%, com sete das 12 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. O setor Veículos (13,7%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de automóveis e painéis ou quadros para instrumentos de veículos. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos Alimentos (4,8%), Metalurgia (4,5%), Bebidas (13,6%), Celulose, papel e produtos de papel (2,0%), Extrativa (2,0%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (13,5%).
A explicação para esses resultados está relacionada, em grande parte, pela maior produção de carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, no caso do primeiro segmento; de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre, no segundo; de cerveja e chope, refrigerantes e águas minerais, no terceiro; de pastas químicas de madeira e caixas de papelão ondulado ou corrugado, no quarto; de minérios de cobre em bruto ou beneficiados, no quinto; e de computadores pessoais de mesa, no último. Por outro lado, o segmento Derivados de petróleo (-4,2%) registrou a maior contribuição negativa, em grande parte, devido à redução na produção de óleos combustíveis e gasolina automotiva. Outros segmentos que registraram queda foram: Produtos químicos (-3,2%), Minerais não metálicos (-11,2%), Couro, artigos para viagem e calçados (-3,8%) e Borracha e material plástico (-1,0%).
No período de janeiro a agosto de 2018, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana obteve acréscimo de 0,6%. Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Veículos automotores (18,7%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de automóveis e bancos de metal para veículos. Outros resultados positivos foram observados em Produtos alimentícios (5,4%), Metalurgia (4,9%), Bebidas (13,9%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (28,9%). Negativamente, destacaram-se os segmentos de Produtos químicos (-6,2%) impulsionado, em grande parte, pela menor fabricação de amoníaco; e de Derivados do petróleo (-3,4%), influenciado, principalmente, pela menor produção de óleos combustíveis e naftas para petroquímica.
No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de 0,8%. Seis dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Veículos, que teve aumento de 25,6%. Importante ressaltar também os resultados positivos assinalados por Produtos alimentícios (5,7%), Extrativas (5,2%) e Bebidas (11,6%). Destacaram-se negativamente Derivados do petróleo (-7,3%) e Produtos químicos (-3,3%).