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Em outubro de 2018, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, avançou 1,1% frente ao mês imediatamente anterior, após haver recuado 3,1% em setembro de 2018. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou expansão de 7,1%. No acumulado do ano, houve acréscimo de 0,9%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos 12 meses, foi registrado taxa de 0,9% frente ao mesmo período anterior, resultado acima do observado em setembro último, quando ocorreu variação de 0,1%. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Análise dos setores de atividade
Na comparação de outubro de 2018 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou aumento de 7,1%, com seis das 12 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. O setor Derivados de petróleo (18,0%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de óleo diesel, parafina, naftas para petroquímica e gasolina automotiva. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos Celulose, papel e produtos de papel (39,0%), Produtos químicos (7,2%), Metalurgia (7,9%), Extrativa (3,5%) e Bebidas (4,3%).
A explicação para esses resultados está relacionada, em grande parte, pela maior produção de pastas química de madeira, no caso do primeiro segmento; de ureia e amoníaco, no segundo; de barras, perfis e vergalhões de cobre e ligas de cobre, no terceiro; de minérios de cobre em bruto, ou beneficiados, no quarto; de refrigerantes, cerveja e chope, no último. Por outro lado, o segmento Veículos (-5,5%) registrou a maior contribuição negativa, em grande parte, devido à queda na produção automóveis e bancos de metal para veículos. Outros segmentos que registraram redução foram: Alimentos (-5,0%), Couro, artigos para viagem e calçados (-1,6%), Produtos de borracha e material plástico (-1,4%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-15,6%) e Minerais não metálicos (-1,3%).
No período de janeiro a outubro de 2018, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana obteve acréscimo de 0,9%. Seis dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Veículos automotores (12,0%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de automóveis e bancos de metal para veículos. Outros resultados positivos foram observados em Metalurgia (5,6%), Produtos alimentícios (2,4%), Celulose, papel e produtos de papel (3,0%), Bebidas (10,8%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (21,2%).
Negativamente, destacaram-se os segmentos de Produtos químicos (-4,4%) impulsionado, principalmente, pela menor fabricação de propeno não-saturado e princípios ativos para herbicidas; e Couro, artigos para viagem e calçados (-10,4%), influenciado, por sua vez, pela menor produção de tênis de material sintético.
No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de 0,9%. Seis dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Veículos, que teve aumento de 15,2%. Importante ressaltar também os resultados positivos assinalados por Produtos alimentícios (3,6%), Celulose, papel e produtos de papel (2,2%), Bebidas (10,1%), Metalurgia (2,0%) e Extrativas (2,4%). Destacaram-se negativamente Derivados do petróleo (-4,5%), Couro, artigos de viagem e calçados (-9,9%), Minerais não metálicos (-10,6%) e Produtos químicos (-1,1%).
Comparativo regional
O aumento no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de 1,1%, na comparação entre outubro de 2018 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por 10 dos 14 estados pesquisados, com destaque para as expansões mais acentuadas assinaladas por Rio Grande do Sul (14,8%), Pará (12,9%), Santa Catarina (7,8%) e Bahia (7,1%). Por outro lado, Goiás (-6,5%), Rio de Janeiro (-3,1%), Mato Grosso (-3,0%) e São Paulo (-2,8%) registraram as maiores taxas negativas nesse mês.
Nos primeiros dez meses do ano, 11 dos 14 estados registraram taxa positiva, com destaque para expansão em Pará (10,1%), Amazonas (6,9%) e Pernambuco (6,8%). Destacaram-se com taxas negativas no período Goiás (-3,5%) e Espírito Santo (-1,8%).