Williany Brito
“Com certeza, será provado que estou isento de qualquer acusação”. Essa afirmação é do prefeito de Santo Estevão, Rogério Costa, após as “duras” acusações feitas pelo professor Cristiano Rodrigues, dirigente da APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia), semana passada. Em entrevista ao ACORDA CIDADE, o gestor do município disse estar “tranquilo” e que vai colaborar para que tudo seja esclarecido da forma “mais transparente e clara possível”. A Prefeitura local está sendo investigada na Operação Carcará, deflagrada pela Polícia Federal, sob suspeita de fraudes em licitações públicas no Estado.
O prefeito se diz surpreso com as denúncias, porque nem seu nome foi citado no processo.
– Os fatos serão apurados. Em breve, em torno de 15 dias, o resultado da investigação vai se tornar pública. Com certeza, vai provar que o prefeito está isento de qualquer acusação. Mesmo porque não foi citado meu nome no processo. Fizeram interpretações diversas, equivocadas e maldosas ao ponto de dizer que eu estava preso ou até sumido, que nem a polícia me encontrava.
Rogério afirmou que, no dia da Operação realizada na cidade, ele estava participando de uma mobilização da Confederação Nacional dos municípios, em Brasília.
– A PF sabia que eu estava em Brasília. Se ela tivesse me procurando, teria me achado. Estou tranqüilo para prestar todas as informações e acalmar nosso município. Tenho certeza que a polícia não vai encontrar nenhuma irregularidade na documentação levada.
Além de levar documentos, a Polícia Federal apreendeu duas pessoas, que, segundo o prefeito, uma delas não tinha mais vínculo com a prefeitura. Rogério conta que “tudo que foi solicitado, foi fornecido de imediato pela administração”.
– Tudo foi feito com intuito de colaborar para que essas investigações ocorram de forma bastante transparente e clara.
De acordo com o prefeito, está sendo organizada uma comissão para apuração interna na Prefeitura.