Acorda Cidade
Depois de decretar a suspensão de todas as obras e contratos vinculados à gestão anterior por um prazo de 30 dias, com exceção das obras de reforma do Hospital Antônio Carlos Magalhães, a prefeita de Conceição do Jacuípe, Tânia Yoshida (PSD), expôs todos os veículos da prefeitura que estão em péssimas condições de uso na Praça Matriz do município, o que corresponde a 40% da frota. No mesmo ato, ela constituiu uma comissão investigativa composta de servidores municipais para efetuarem o levantamento da situação do município.
A assessoria de comunicação da prefeita informou que Tânia lamentou a gestão da ex-prefeita Normélia Correia.
Foi registrada ainda uma ocorrência policial na delegacia local e determinado que fossem abertos todos os processos de licitação para a continuidade dos serviços públicos e providenciado o recadastramento de todos os servidores.
De acordo com a prefeita Tânia Yoshida, a administração anterior, além de não ter cumprido com nenhuma das ações acordadas com a equipe de transição, como entregar aos órgãos municipais, dia 31 de dezembro, relatório sobre situação de obras em andamento e de não autorizar a realização de visitas e inspeções aos órgãos da administração, entregou os prédios públicos e equipamentos sucateados e sem condições de uso.
"Para ter a ideia do descaso com a população e o direito do cidadão, a ex-prefeita só entregou as chaves da prefeitura na portaria, dia 01, sem qualquer tipo de identificação", disse Tânia.
A prefeita denunciou que os computadores foram encontrados sem o HD, muitos softwares administrativos foram removidos e equipamentos como cadeiras, mesas e armários estão destruídos, sendo necessária a reposição de todos eles.
No Hospital Antônio Carlos Magalhães também foram encontrados problemas. A assessoria da prefeita Tânia informou que a área onde são feitos os exames de raios X estava sem iluminação, a cozinha desativada, funcionando em uma unidade escolar distante, o Centro de Tratamento da Covid-19 funcionando em local improvisado e o centro cirúrgico fechado, a farmácia desabastecida, além da falta de equipamentos de segurança (EPI), entre outras irregularidades.
Carros faltando peças, ônibus do transporte escolar com pneus carecas, sem bateria e faltando estepe, além dos maquinários utilizados em serviços essenciais,que estão disponíveis à visitação pública por uma semana.