PIB da Bahia cresce 3,2% no 3º trimestre de 2022

O Produto Interno Bruto baiano – PIB – calculado e divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos da Bahia (SEI) cresceu 3,2% no terceiro trimestre de 2022 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação com o 2º trimestre de 2022 – desconsiderando os efeitos sazonais – o crescimento foi de 0,5%. No acumulado de janeiro a setembro de 2022 o crescimento também foi de 3,2%.

PIB em Valor Corrente

No 3º trimestre de 2022, o PIB totalizou R$ 96,5 bilhões, sendo que aproximadamente R$ 85,7 bilhões são referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 10,85 bilhões, aos Impostos sobre produtos líquidos de subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou valor adicionado de R$ 6,8 bilhões, a Indústria, R$ 22,2 bilhões, e os Serviços, R$ 56,7 bilhões.

No acumulado do ano de 2022, o PIB totalizou R$ 308,3 bilhões, sendo R$ 274,6 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 33,6 bilhões, Impostos sobre produtos líquidos de subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou valor adicionado de R$ 43,6 bilhões, a Indústria R$ 64,2 bilhões e os Serviços R$ 166,8 bilhões.

3º Trimestre 2022 / 3º Trimestre 2021

Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB da Bahia expandiu 3,2% no terceiro trimestre de 2022. Em termos setoriais, o crescimento do PIB se decompôs na variação positiva no Valor Adicionado (+3,4%) e nos Impostos sobre produtos líquidos de subsídios (+1,3%); todos os três grandes setores registraram expansão positiva: Agropecuária (+8,1%), Indústria (+0,4%) e Serviços (+1,7%).

Analisando-se internamente os grandes setores observaram-se as seguintes dinâmicas: no setor industrial, as taxas positivas do setor foram identificadas nas atividades de Geração e Distribuição de Eletricidade e Água (+9,5%) e na Construção Civil (+2,9%). Por outro lado, os recuos ocorreram nas atividades da indústria de transformação e indústrias extrativas com taxa de -2,0% e -7,6%, respectivamente. Nos serviços destacou-se positivamente as atividades de transportes (+6,4%); atividades imobiliárias (+2,3%) e Administração pública (+1,2%). A exceção foi o Comércio que recuou 3,3% no mesmo período. Finalmente, cabe destacar ainda o crescimento no grupo Outros Serviços[1], com expansão de 10,3%, decorrente da recuperação das atividades voltadas para as famílias. Esse movimento sinaliza a realocação do consumo das famílias da aquisição de bens para aquisição de serviços imateriais.