Bahia

Morre uma das gêmeas siamesas que nasceram unidas pelo tórax

Pequena Débora sofria de problema cardíaco e hidrocefalia. Ela morreu na manhã desta terça-feira (6), em Salvador. Irmã Catarina segue internada na mesma unidade de saúde.

Acorda Cidade

Uma das gêmeas siamesas que nasceram unidas pelo tórax morreu na manhã desta terça-feira (6), em Salvador. A pequena Débora, que sofria com problemas cardíacos e hidrocefalia e já tinha sido submetida a três cirugias, morreu em decorrência de complicações no quadro de saúde.

A garotinha estava em recuperação na Maternidade Climério de Oliveira, para onde foi transferida após internação no Hospital Ana Nery, também na capital baiana.

O último procedimento médico pelo qual foi subetida ocorreu no dia 19 de outubro, quando foi realizada na criança a implantação de uma válvula cardíaca para melhorar a frequência dos batimentos do coração, a respiração e para possibilitar a retirada da intubação endotraqueal – para que ela pudesse respirar sem ajuda de aparelhos.

Catarina, irmã de Débora, segue internada na Maternidade Climério de Oliveira. Segundo a mãe das crianças, a consultora de vendas Viviane Menezes, Catarina tem estado de saúde considerado bom.

Apesar da dor tão recente pela perda da filha, Viviane agradeceu o apoio que recebeu durante o tempo em que a garotinha esteve internada.

"Eu e meu esposo nós agradecemos a todas as pessoas que oraram, que pediram a Deus pela vida das nossas filhas, e em especial, pela vida de Débora mas hoje às nove e pouca da manhã, quase dez da manhã, Débora veio a óbito aqui na Climério de Oliveira. Então, a nossa pequena princesa, o nosso anjo acabou de regressar para casa, está nos braços do senhor Jesus. Então, a gente agradece o carinho, o amor, de vocês que se preocuparam e oraram. Mas a nossa filha partiu", disse a mãe.

Caso

A mãe das gêmeas é moradora de Salvador. O parto, no entanto, ocorreu no Hospital Materno Infantil (HMI), em Goiânia, no dia 22 de agosto, porque a cidade possui um centro de referência para casos de siameses. As gêmeas Catarina e Débora nasceram unidas pelo tórax e barriga.

Além do procedimento de separação da irmã e de uma cirurgia cardíaca, Débora também já tinha sido submetida a uma cirurgia para tratar quadro de hidrocefalia, doença que provoca o acúmulo de água no cérebro, no dia 20 de setembro.

Após o nascimento, as meninas passaram por um procedimento cirúrgico para separação que durou cerca de 4h30 e contou com a participação de 15 profissionais na mesma unidade médica.

As irmãs nasceram na 37ª semana de gestação e compartilhavam apenas o fígado. Juntas, as duas pesavam, no momento do nascimento, 4,785 quilos. Logo após o parto, elas foram encaminhadas para a UTI Neonatal. Nos dias 15 e 16 de setembro, elas foram transferidas para duas unidades médicas de Salvador.

Fonte: G1

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