Lauro de Freitas
Médico, irmã e esposa grávida são atropelados por motorista de ônibus
Advogado das vítimas disse que atropelo em Lauro de Freitas foi proposital. 'Motorista não foi preso em flagrante. Já instauramos inquérito', diz delegado.
Acorda Cidade
O médico ortopedista Raymundo Pereira da Silva Filho, sua esposa Nirlana Teixeira e a irmã do médico, a advogada Arli Patrícia Silva foram atropelados por um motorista de ônibus na segunda-feira (14), em Lauro de Freitas, região Metropolitana de Salvador. De acordo com o advogado da família, Antônio Tanure, o atropelo foi proposital.
“Primeiro aconteceu um acidente de trânsito, o motorista de ônibus bateu no fundo do carro onde estavam o médico e a irmã dele. A esposa seguia em outro carro, logo a frente. Ela viu o acidente com o ônibus e decidiu descer, para apoiá-los. Eles resolveram fotografar o acidente para apresentar para a seguradora de veículos, quando o motorista do ônibus ficou irritado e acelerou para cima deles”, informou o advogado.
Raymundo Pereira da Silva conseguiu salvar a mulher, que está grávida de sete meses, mas foi atingido e levado por uma equipe de socorristas para o Hospital Aliança, onde segue internado. A esposa teve escoriações leves, foi atendida no local do acidente, passou por exames e ela e o bebê passam bem. Já a advogada Arli foi encaminhada para o Hospital Geral do Estado (HGE) e transferida nesta quinta-feira (17) para o Hospital Santa Isabel, onde deve passar por uma cirurgia. Segundo o advogado Tanure, “Raymundo está internado em estado grave, na UTI. Ele sofreu fraturas na coluna, fratura exposta na perna e traumatismo cranioencefálico. A irmã dele deve passar por uma cirurgia no tórax ainda hoje”.
O delegado Joelson Reis, titular da 23ª delegacia, em Lauro de Freitas, responsável pelo caso, disse que o motorista ainda não se apresentou na unidade policial. “O caso foi registrado no mesmo dia. O motorista do ônibus não pode ser preso em flagrante, mas a representação pela prisão será feita depois. O inquérito já foi instaurado e agora começo a ouvir as testemunhas e uma das vítimas, Nirlana, que deve comparecer à delegacia ainda hoje. Depende apenas do seu estado de saúde”, disse Reis.
Tanure informou que a advogada da Via Nova, havia dito que a empresa iria prestar toda assistência médica. “Arli não tem plano de saúde e está sendo atendida pelo SUS. Até agora não recebemos nenhuma assistência deles”. Em contato com o G1, a advogada da empresa, Andréa Vidal, disse que só está se pronunciando através da assessoria de imprensa. Até às 11h40 o G1 tentou manter contato com a assessoria, mas não foi atendido. As informações são do G1.
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