Bahia

Integrantes do MST ocupam fazendas no Vale do Jiquiriçá

Duas áreas entre Jaguaquara e Itiruçu foram escolhidas.

Integrantes do MST ocupam fazendas no Vale do Jiquiriçá

Neste domingo (5), participantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), adentraram uma fazenda localizada na BA-250, no município de Jaguaquara. De acordo com o Blog Marcos Frahm, a área da Fazenda São Jorge Correia abrange cerca de 200 hectares e faz parte de uma herança.

Por volta das 16h de ontem, líderes do movimento se reuniram no local, mas não cederam entrevista. Segundo eles, ocorreram distorções em relação à repercussão de outras reuniões do grupo e, por isso, foram orientados a não conversarem com a imprensa. Entretanto, aos membros, a coordenação afirmou que era necessário pressionar os governantes.

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Foto: Reprodução/Blog Marcos Frahm

“Nós temos que nos unir, porque serão três anos de luta para que a gente possa garantir terras. Aqui, nós somos todos iguais, temos o mesmo direito. Governo só trabalha com pressão. O nosso movimento é referência para o Brasil”, comentou um dos presentes.

Primeira ocupação

Já em 30 de janeiro, na semana anterior, a primeira ação no município partiu de homens e mulheres vestidos de roupas alusivas ao MST e segurando bandeiras. Neste contexto, a fazenda ocupada foi cedida para o município de Itiruçu pelo governo do estado da Bahia, proprietário da área. Ademais, já serviu anteriormente como sede da então Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA).

Diante disto, vídeos circularam através das redes sociais em que Abraão Brito da Silva, líder do movimento na região da Chapada Diamantina, reforçava a criação de assentamentos.

“A nossa trajetória é ocupar terras para produzir alimentos. O MST não ocupa terra que não seja improdutiva e sempre procura o diálogo”, justificou.

2022

Ainda no Vale do Jiquiriçá, integrantes ocuparam no mês de novembro, a Fazenda Gentil, no município de Marcarás, e a Fazenda Redenção, entre Planaltino e Irajuba.

Na ocasião, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra emitiu nota.

“As famílias são de trabalhadoras e trabalhadores que viviam nas periferias e estão passando dificuldades. Os agricultores já se organizam para a produção de alimentos e construção dos barracos para moradia”, diz trecho da publicação.

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