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O Grupo Aurantiaca, que está investindo cerca de R$ 200 milhões no agronegócio de coco na Bahia, já começou a produção na sua indústria instalada no município do Conde. Com a marca Fibraztech, está fabricando manta de fibra de coco e biorolo. As biomantas serão utilizadas na bioengenharia, nas indústrias automobilísticas, em agronegócios e em mineradoras, entre outros segmentos. Os biorolos são aplicados em sistemas de contenção nas estradas e em terrenos inclinados.
O vice-presidente da Aurantiaca, Roberto Lessa, destaca que com a produção de mantas e biorolos a empresa está aproveitando resíduos da região. “A casca de coco seco é prensada e transformada em fios de fibra. Na etapa seguinte, os fios entram em uma máquina de tecelagem para a produção de mantas em diversas gramaturas, para as diversas finalidades”, explica. O aspecto da manta é de um cobertor e os biorolos consistem em mantas embaladas em rolo, que saem da fábrica revestidos por tela e posteriormente filmito.
Lessa comenta que a Fibraztech está utilizando a mais alta tecnologia disponível no mundo, em processos e equipamentos. “Nossa indústria é a primeira do Brasil com capacidade para produzir com qualidade e volume biomantas derivadas da fibra de coco. Além disso, a fábrica também possui laboratório próprio para caso seja necessário atender a demandas específicas de desenvolvimento para os nossos parceiros”, pontua o executivo.
Entre os destinatários da produção, estão empresas de soluções e serviços que trabalham na recuperação de áreas degradadas, recuperação de encostas e terrenos inclinados. As construtoras e a indústria aérea, naval, ferroviária e automobilística também encontram na manta de fibra de coco muitas possibilidades de aplicação.
De acordo com o diretor de marketing da Aurantiaca, Douglas Cotrim, a biomanta da Fibraztech tem as características necessárias e suficientes para atender à indústria automobilística no que se refere aos painéis de revestimento acústico e térmico dos carros. “Este tipo de material vem sendo amplamente utilizado no mundo pela indústria automotiva por questões de sustentabilidade, visto que substitui materiais como a fibra de vidro, plástico e resinas em geral, e também devido à segurança. Em caso de incêndios, a fibra de coco diminui a quantidade de fumaça tóxica”, explica.
Segundo Cotrim, as biomantas funcionam muito bem inclusive para otimizar os custos na agricultura. Isso, segundo ele, devido a dois fatores: o primeiro é a ajuda da recuperação de terrenos estéreis. O segundo motivo é que a biomanta protege o solo, evitando a proliferação de ervas daninhas e, com isso, reduz o custo de mão-de-obra para capinar. “Além disso, a manta protege o solo do sol, mantendo a umidade e potencializando o adubo. O rendimento aumenta e o custo diminui”, comenta o diretor. Mais informações pelo telefone (71)3032-7150.
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