Bahia

Indígenas e policiais militares entram em confronto no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador; PM ficou ferido

Confusão aconteceu na tarde desta terça-feira (26). Segundo polícia, grupo tentou invadir prédio da governadoria.

Acorda Cidade 

Um confronto entre entre policias militares e um grupo de indígenas ocorreu no começo da tarde desta terça-feira (26), no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador. Após a confusão, um policial militar ficou ferido.

Segundo o Governo do Estado, a confusão aconteceu na tarde desta terça-feira (26), após o grupo tentar invadir o prédio da governadoria.

Ainda de acordo com o Governo, os manifestantes tentaram entrar na sede pela porta principal. Ao serem contidos pelos policiais, o grupo reagiu e arremessou pedras e outros objetos. Não há informações sobre indígenas feridos.

Em vídeos feitos por pessoas que estavam no local, é possível ver o momento exato do confronto. Um grupo de indígenas avança em direção à entrada do prédio e derruba barras de ferro. Policiais e seguranças que estavam no local usam sprays e bombas de efeito moral para dispersar o grupo, composto por homens, mulheres e crianças.

Após a confusão, as lideranças do movimento e policiais da Casa Militar conversaram e os indígenas desistiram de invadir o prédio.

Segundo representantes do movimento, a manifestação tem como objetivo cobrar demandas relacionadas à educação, como construção de escolas e transportes escolares.

Em nota, o Governo do Estado ressaltou que as reuniões previamente programadas com os indígenas serão mantidas.

Ainda segundo o Governo, na tarde desta terça, a Secretaria de Relações Institucionais e o secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Carlos Martins, atenderam uma comissão com o objetivo de dar continuidade às negociações que envolvem os interesses indígenas.

Mais protestos 

Também nesta terça-feira, um grupo de indígenas protestou em frente à Prefeitura de Pau Brasil, cidade no sul da Bahia. A manifestação é contra violência policial e acontece uma semana após mulher da etnia ser agredida com cassetetes.

As lideranças Pataxó Hã-Hã-Hãe pedem que os policiais militares que agrediram a jovem Priscila Muniz, na madrugada do dia 19 de abril, sejam punidos. A vítima foi espancada enquanto saia da festa de comemoração ao aniversário de 60 anos da cidade e precisou ser hospitalizada, por causa dos ferimentos.

Na época, ela contou que foi atacada pelos policiais, depois de pedir licença para passar. A situação foi filmada por pessoas que estavam no evento.

Fonte: G1

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