Bahia

Ilha de Boipeba promove em setembro sua primeira Parada LGBTQI+

Programação terá diversas atividades culturais e vai do dia 5 a 7 de setembro em diferentes pontos da vila.

Acorda Cidade

Já reconhecida como um destino turístico LGBT friendly, a Ilha de Boipeba, localizada no município de Cairu (BA), promove, no dia 7 de setembro, a primeira edição da sua Parada LGBTQI+. A programação é gratuita e faz parte do Festival das Cores, que inicia no dia 5 de setembro com shows de drag queens. O evento é apoiado pela Prefeitura Municipal de Cairu e busca incentivar o potencial da região como uma referência na rota deste perfil de turismo no Brasil.

Com o tema Ilha do Respeito e da Diversidade, o evento contará com atividades culturais como teatro, dança, poesia e performances na sexta-feira (6). Além disso, bares e pousadas da vila promoverão bate-papos, oficinas e exibição de filmes. Neste mesmo dia, acontece ainda o Baile da Parada, no Bar das Meninas.

Estão confirmadas no festival a drag soteropolitana Petra Peron — uma das maiores ativistas da causa e diversas vezes vencedora de concursos de Miss — e também Malayka, expoente baiana do estilo de drag monstra. Ambas farão performances no Restaurante Casinha Latina.

No sábado (7), feriado de Independência do Brasil, a organização do evento oferece um caruru no Aracajé da Danny para todos os participantes. Em seguida, a programação será finalizada com o desfile da Parada LGBTQI+ pelas ruas de Boipeba com a animação de fanfarras, minitrio e carroças. O percurso segue até a Praça Santo Antônio, onde haverá a apresentação de grupos de música e dança locais.

Idealizadores

De acordo com Gilvan Reis, um dos organizadores, a proposta é convocar a população local e os turistas a celebrarem a diversidade e reivindicarem a garantia de direitos da comunidade LGBTQI+.

“Começamos a perceber no ano passado que Boipeba tinha uma comunidade LGBT vivendo aqui, descobrimos casais que vieram de fora tocar projetos por aqui e temos também uma grande presença de turistas. Nós percebemos a receptividade ao evento porque a ilha sempre conviveu bem com a diferença e, como é um lugar pequeno, a aceitação das pessoas é muito rápida”, afirma ele.

A ideia de criar a Parada surgiu no meio da folia do bloco de carnaval Me Pega Boipeba, idealizado pelo Grupo da Diversidade. O evento é impulsionado ainda pela Parada Gay da Bahia, que acontece em Salvador duas semanas depois, no dia 22 de setembro, e que já é considerada uma das maiores do país. 

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