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A greve dos vigilantes na Bahia continua nesta quinta-feira (25). Desde que o movimento começou, na quarta-feira (24), bancos, algumas indústrias, órgãos públicos, entre outros segmentos, estão sem funcionar. De acordo com o sindicato que representa a categoria, o Sindivigilantes, 60% da categoria aderiu à greve.
Segundo o sindicato, hoje o número pode aumentar. Já no setor bancário a adesão foi de 80%.
Durante a madrugada e o dia, em Salvador, grupos de vigilantes já estavam em algumas regiões da cidade visitando e conscientizando a classe. Um grupo maior se concentrou na sede do sindicato, onde às 10 horas, iniciou uma caminhada pelo Campo da Pólvora, Avenida Sete e concluiu no Comércio com assembleia, às 14 horas, onde decidiram a continuidade da greve, contra o aumento de 1%, oferecido pela classe patronal.
No final do dia a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE ) notificou o SindVigilantes para uma reunião, às 9 horas, da próxima segunda-feira, na sua sede. Nesta quinta-feira, 25 de maio, os vigilantes voltaram às ruas e se concentraram às 7hs na sede do Sindicato.
“Devido a vários calotes, inseguranças, excesso de horas de trabalho e tantos outros problemas, estamos lutando por cesta básica, plano de saúde, cota para as mulheres, além do reajusto digno salarial”, explica o presidente do Sindivigilantes, José Boaventura.
Além dos 1% ofertados à categoria, outro ponto crítico no diálogo, segundo a entidade, é a flexibilização da jornada 12×36, dentre outras propostas, que vão de encontro às conquistas já garantidas pela categoria.
São quase 32 mil vigilantes que atuam no Estado da Bahia, com data-base em 1º de fevereiro. Os vigilantes pedem reajuste de 15%, ticket refeição de 20 reais, cotas para as mulheres, de 30% (por posto de trabalho) e piso salarial de 1.500 reais.