Os cinco mil servidores do Judiciário Federal na Bahia completam cinco dias de greve nesta segunda-feira, 23. Desde o dia 18 deste mês as atividades foram suspensas com processos na Justiça do Trabalho parados e audiências sendo remarcadas. Estão sem andamento também as causas judiciais que envolvem órgãos da União, como a Caixa Econômica Federal e o INSS. No âmbito da Justiça Eleitoral, ficam suspensos serviços como a transferência do título de eleitor.
De acordo com o coordenador-geral do Sindicato dos Servidores do Judiciário Federal (Sindjufe), Rogério Fagundes, os 30% de funcionários mantidos nos postos de trabalho atuam apenas em emergências como liberação de alvarás de soltura, habeas corpus e mandatos de segurança com pedido de liminar que precisam ser cumpridos com agilidade.
Assembleia – A categoria se reúne em assembleia na próxima terça-feira, 24, às 10h, no Comércio, no prédio das Varas Trabalhistas. Um café da manhã será servido às 8h para os servidores e pessoas que apareçam no local em busca de atendimento e se deparem com o expediente interrompido. "Vamos mostrar à população as causas da greve", disse.
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Estarão presentes no café da manhã e na assembleia os servidores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Justiça Federal e Tribunal Regional Eleitoral (TRE). "Mantemos a paralisação porque o governo até agora não apresentou uma proposta", disse Fagundes.
A categoria reivindica que seja enviado ao Congresso Nacional o projeto de revisão de cargos e salários da categoria, a equiparação salarial com carreiras do Executivo e contra o projeto de lei 611, em tramitação no Senado, com a proposta de congelar o salário do funcionalismo federal por 10 anos até serem estabilizados os gastos do governo com mão de obra.
Informaçõesdo A Tarde
