Bahia

Governo da Bahia processa médico com coronavírus que atendia em clínica na região metropolitana de Salvador

Profissional, que não teve nome divulgado, teria se contaminado em viagem aos Estados Unidos e fazia atendimentos mesmo apresentando sintomas da doença. Secom não detalhou se ele já havia feito teste para detectar Covid-19 enquanto clinicava.

Acorda Cidade

O governo da Bahia vai processar um médico diagnosticado com o coronavírus, que atendia pacientes em uma clínica particular na cidade de Catu, região metropolitana de Salvador. A informação foi confirmada pela Secretaria de Comunicação do estado na tarde desta segunda-feira (23).

O profissional da saúde, que não teve o nome divulgado, teria se contaminado em uma viagem aos Estados Unidos, e estava fazendo os atendimentos normalmente, mesmo apresentando os sintomas da doença. A Secom não detalhou se o médico já havia feito o teste para detectar a Covid-19, enquanto clinicava.

Até a manhã desta segunda-feira, o número de casos confirmados de pessoas infectadas pelo novo coronavírus na Bahia havia passado de 60.

Além dos municípios que já haviam sido afetados pela Covid-19, outras nove cidades entraram na lista das que já têm casos confirmados da doença: Lauro de Freitas, Prado, Itabuna, Camaçari, Barreiras, Brumado, Jequié, Juazeiro e Conceição do Jacuípe. O primeiro caso de coronavírus da Bahia foi registrado no dia 6 deste mês.

Segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), essa paciente é uma mulher de 34 anos, moradora de Feira de Santana, cidade a cerca de 100 Km de Salvador, que retornou da Itália em 25 de fevereiro e manifestou os primeiros sintomas após retornar para o Brasil. No país europeu, ela teve passagens pelas cidades de Milão e Roma. Ela também foi a primeira paciente curada no estado.

O diagnóstico positivo para o novo coronavírus pode cursar com grau leve, moderado ou grave. A depender da situação clínica, pode ser atendido em unidades primárias de atenção básica, unidades secundárias ou precisar de internação. Mesmo definindo unidades de referência, não significa que o paciente só pode ser atendido em hospital.

Os casos graves devem ser encaminhados a um hospital de referência para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e instituídas medidas de precaução domiciliar.

Fonte: G1
 

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