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A Bahia investiu R$ 14,9 bilhões entre 2015 e 2020, mantendo o segundo lugar no país nesta categoria relevante de gasto público que se traduz em ampliação da infraestrutura e do alcance dos serviços públicos e ainda em geração de empregos e renda em períodos de crise econômica como os registrados nos últimos seis anos. O governo baiano mais uma vez ficou atrás apenas do paulista em totais investidos, mas à frente deste em termos proporcionais: com orçamento cinco vezes maior, São Paulo investiu R$ 45,6 bilhões, ou seja, três vezes mais que a Bahia. O Rio de Janeiro, cujo orçamento é quase duas vezes o da Bahia, investiu R$ 13,4 bilhões desde 2015 e ficou em terceiro no ranking.
As áreas de urbanismo, transporte, saúde, saneamento, agricultura, habitação, segurança e educação lideram os investimentos do governo baiano no período. Entre as principais obras realizadas nestes seis anos estão a expansão do Metrô, a Via Barradão e a Linha Azul, na capital, e a Via Metropolitana, na Região Metropolitana de Salvador, a ponte Ilhéus-Pontal, além da construção e da recuperação de mais de sete mil quilômetros de estradas e da implantação de obras de segurança hídrica para minimizar os efeitos da seca. No período, também foram entregues mais de 84 mil moradias.
Na área de saúde, o Estado construiu nove hospitais, 16 policlínicas regionais, além de 19 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e Unidades Básicas de Saúde, criando uma infraestrutura que mostrou-se fundamental para a estratégia de enfrentamento aos efeitos da pandemia do novo coronavírus a partir de março de 2020. Os novos equipamentos incluem o HGE 2, o Hospital da Mulher e o Instituto Couto Maia, em Salvador, o Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilhéus, o Hospital da Chapada, em Seabra, a Maternidade do Hospital da Criança, em Feira de Santana, e o Hospital Metropolitano, que entra em operação em breve.
As Policlínicas Regionais já entregues estão em Feira de Santana, Jequié, Irecê, Alagoinhas, Guanambi, Teixeira de Freitas, Valença, Santo Antônio de Jesus, Juazeiro, Paulo Afonso, Senhor do Bonfim, Jacobina, Simões Filho, Itabuna, Barreiras e Vitória da Conquista.
Presença do Estado
O secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, ressalta que ao longo de uma das fases mais difíceis para a economia brasileira, com estados endividados e atrasando os salários dos servidores, a Bahia, sob a liderança do governador Rui Costa, tem adotado uma linha de ação distinta, que busca manter o equilíbrio das contas públicas e cumprir os compromissos com funcionários e fornecedores, sem descuidar das responsabilidades do setor público para com as demandas da sociedade.
“Temos reiteradamente questionado ideias simplistas como a de que o Estado eficiente precisa ser mínimo, e temos dado exemplo de eficiência com presença forte do Estado”, afirma o secretário, lembrando que a despeito das crises econômicas em série no Brasil dos últimos anos a Bahia permanece no topo do ranking de investimento público e preserva o equilíbrio graças a um modelo de gestão baseado em pilares como a qualidade do gasto público, a modernização do fisco e o combate à sonegação.