Fuzuê: bloquinhos agitam pré-carnaval de Salvador

Dando início às comemorações pré-carnavalescas em Salvador, o Fuzuê levou centenas de baianos e turistas ao circuito Tapajós, entre a Ondina e a Barra, para homenagear cerca de 40 bloquinhos e fanfarras, neste sábado (3).

O “Poder da Educação no Circuito Tapajós”

Um dos primeiros blocos a desfilar no circuito Tapajós, neste sábado (3), foi o Bloquinho do Professor Bira, que trouxe para a Ondina a reivindicação dos professores baianos e uma mensagem inspiradora: “O poder da educação transforma o mundo”.

Em entrevista ao Bahia Notícias, parceiro do Acorda Cidade, o professor Bira, responsável pelo bloco, ressaltou a importância do tema. “O nosso tema sempre é educação, o poder da educação transforma o mundo, transforma pessoas, melhora a sociedade e também a questão da cultura”.

O professor do IFBA de Salvador também ressalta que o Carnaval é um momento importante de representação e manifestação social: “Estamos aqui sempre ressaltando esse poder da educação, como mola propulsora para melhorar a sociedade, torná-la mais justa, mais solidária, mais igualitária, então o carnaval apesar das discrepâncias que a gente tem, das desigualdades, mas é um momento também que a gente tem de congraçamento das raças, das etnias, dos modos de ser, de pensar, então é essa grande festa”.

Todos pela Música Nordestina

Em homenagem a música nordestina, o bloco feminino Oficina de Sons, levou o cangaço baiano para o Fuzuê, neste sábado (3). “A gente vai defender essa mulherada arretada que a gente tem no Nordeste”

O grupo, que se apresenta na capital baiana desde a tradicional Lavagem do Bonfim, deve continuar levando a beleza do nordeste ao carnaval de Salvador durante toda a festa.

“Estamos pelas ruas de Salvador, levando a nossa engrenagem percussiva, defendendo a música sem cordas, defendendo a música democrática, o carnaval democrático, onde todo mundo participar, pode participar, crianças, jovens, adultos, famílias. Aqui no nosso bloco, inclusive, temos 30 mulheres que desenvolvem atividades em outras áreas do conhecimento, mas escolheram a música para as suas vidas, e hoje a gente vai defender a música nordestina, cantoras, intérpretes.”