Bahia

Fogo simbólico 2 de Julho deixa Cachoeira em direção a Salvador

Pira foi acesa durante cerimônia realizada na manhã deste domingo (30), no recôncavo da Bahia. Atletas e soldados do exército carregam tocha até chegar na capital baiana.

Acorda Cidade

O fogo simbólico do 2 de Julho deixou a cidade de Cachoeira, no recôncavo baiano, na manhã deste domingo (30), em direção a Salvador, onde ocorrerá o desfile em comemoração pela Independência do Brasil na Bahia, na terça-feira (2).

Cerca de 60 atletas e homens do exército devem se revezar no caminho até a capital baiana. O grupo passa pelas cidades de Saubara, Santo Amaro da Purificação, São Francisco do Conde, Candeias, Simões Filho, até chegar ao bairro de Pirajá, em Salvador.

A chegada na capital está prevista para o final da tarde da segunda-feira (1º). Em Pirajá, o fogo é passado para outra pira. 

O início da cerimônia ocorre em Cachoeira porque a cidade foi o quartel das tropas que lutaram pela Independência na Bahia em 1823. Um ano antes, em 25 de junho de 1822, os cachoeiranos já se rebelavam contra Portugal.

Segundo historiadores, se não fosse o 2 de Julho, o Brasil não conseguiria soberania. Por isso, a cada ano, relembrar as comemorações é reforçar o compromisso com a história.

A cerimônia deste domingo começou por volta das 7h30, com missa, seguida de festa com fanfarras, na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, em Cachoeira. Foi no templo que a pira foi acesa. Apesar da temperatura baixa na cidade por conta do inverno, a celebração reuniu dezenas de pessoas.

Patrimônio do Povo

Neste ano, as comemorações do tradicional desfile do 2 de Julho, que celebra os 196 anos da Independência do Brasil na Bahia, terá como tema "Patrimônio do Povo".

De acordo com a Fundação Gregório de Mattos (FGM), que organiza o evento, há três novidades nos festejos deste ano: o aumento no valor do prêmio do Concurso de Fachadas, a estreia do concurso cultural "Aos pés do caboclo" e a mudança na data do Te Deum, que mudou de 2 de julho para este domingo.

A competição pelas ruas do trajeto do cortejo do 2 de Julho vai premiar as três melhores decorações nas fachadas de imóveis que ficam entre a Lapinha e o Terreiro de Jesus. Em 2018, os valores dos prêmios eram R$ 2 mil, R$ 1 mil e R$ 500. Este ano, o valor para o vencedor do primeiro lugar permanece o mesmo, mas para o segundo e terceiro subiu, respectivamente, para R$ 1,5 mil e R$ 1 mil.

Já no concurso cultural "Aos pés do caboclo" duas pessoas já foram selecionadas, através de um edital, para subir no Monumento ao Dois de Julho, na quinta-feira (27), às 10h e conhecer os detalhes históricos e arquitetônicos, guiados pelo professor José Dirson, da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Localizado no Largo do Campo Grande, o monumento é símbolo da Independência da Bahia, tendo como elemento principal o caboclo, figura que representa a nacionalidade e liberdade.

A marca deste ano traz a assinatura de dos artistas plásticos, Euro Pires e J. Cunha, que tiveram como fonte de inspiração, o entendimento sobre a importância da preservação do patrimônio.

Fonte: G1

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