Bahia

Fila da regulação: Rui Costa critica falta de investimentos municipais na saúde básica

De acordo com Rui, o apoio dos municípios dá uma 'folga' na fila de regulação.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O governador Rui Costa (PT), esteve ao vivo no Programa Acorda Cidade na manhã desta quinta-feira (26) para responder diversos questionamentos feitos pelos ouvintes. Um deles, foi sobre a demora do sistema de regulação para transferir um paciente de uma unidade de saúde para outra.

De acordo com o governador, a Bahia não possuía serviços de alta complexidade em todo o estado, mas é necessário que os municípios também façam o ‘próprio dever de casa’, em investir mais na saúde pública, como forma de desafogar as filas da regulação.

“Antes, nós não tínhamos nem regulação, o que tínhamos eram filas e mais filas de ambulâncias lá em Salvador, principalmente ali na Avenida Sete, na Avenida Carlos Gomes, porque não existia serviços de alta complexidade no estado, então todo recurso era destinado para a capital baiana. Graças a Deus, ao longo de todos esses anos, nós fizemos o maior investimento da história da Bahia em saúde pública, aqui em Feira de Santana, por exemplo, como temos aí o Hospital Estadual da Criança, foi no governo de Wagner que construímos. Uma cidade como esta com mais de 600 mil habitantes não conseguia realizar um parto de alta complexidade, e foi preciso ter que construir um hospital deste porte. Aqui na cidade, a Policlínica Regional, quem construiu fomos nós, a UPA ao lado do Clériston também, mas fico impressionado com os discursos dos políticos nos anos de eleições são as mesmas ladainhas. Infelizmente são grupos políticos que já estão no governo há muito tempo, mas não investem na saúde básica, não investem na saúde pública”, destacou.

Ainda segundo o governador, é necessário que todo o estado da Bahia, possua uma rede de hospitais municipais, para que a produção e o atendimento ao cidadão, seja melhor.

“Nós precisamos de uma rede de hospitais municipais que produzam e que tenham uma eficiência para ajudar a rede estadual. Os casos mais gritantes, são das maiores cidades infelizmente. Quanto menor for o município, mais esforços eles fazem, e aqui na Bahia infelizmente, os maiores municípios são os que menos abraçam as responsabilidades com a saúde pública”, concluiu.

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