Agronegócio

Fenagro terá alimentos produzidos por internos do presídio de Feira de Santana

A Feira Nacional da Agropecuária 2024 acontece entre os dias 29 de novembro e 8 de dezembro, no Parque de Exposições de Salvador.

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Foto: Hildazio Santana - Nucom/Seap

Produtos das atividades voltadas para a reinserção social de internos e internas das unidades prisionais da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) serão expostos ao público que irá à Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro 2024), entre os dias 29 de novembro e 8 de dezembro, no Parque de Exposições de Salvador. Desde alimentos, artesanatos, calçados e uniformes, até materiais de construção estarão disponíveis no estande da Seap.

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Foto: Hildazio Santana – Nucom/Seap

Entre os alimentos, a Seap levará a Fenagro, hortaliças oriundas do cultivo feito por custodiados dos Conjuntos Penais de Feira de Santana (CPFS) e de Lauro de Freitas (CPLF), além de doar panetones produzidos por internos do Conjunto Penal de Valença (CPVa). O público ainda poderá adquirir artesanatos fabricados por internas e internos do Conjunto Penal Feminino (CPF) e da Penitenciária Lemos Brito (PLB).

Do ramo dos calçados e vestuário, serão levadas sandálias produzidas pelos internos da unidade prisional de Lauro de Freitas. Dos Conjuntos Penais de Itabuna (CPIt) e Vitória da Conquista (CPVC) serão expostos fardamentos confeccionados pelos internos, os quais são utilizados em diversas unidades da Seap.

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Foto: Hildazio Santana – Nucom/Seap

Para serem utilizados na construção civil, também estarão na exposição, intertravados (piso feito com blocos de concreto pré-fabricados) produzidos por internos da Cadeia Pública de Salvador (CPSa), que são instalados na própria unidade. Ainda no ramo das construções, tintas produzidas na Colônia Penal de Simões Filho (CPSF) farão parte dos materiais.

materiais e alimentos produzidos por internos de presídios da Bahia - Fenagro
Foto: Hildazio Santana – Nucom/Seap

Durante a exposição, equipes técnicas e operacionais da Seap estarão disponíveis para esclarecimentos ao público sobre os projetos e atividades destinadas a ressocialização das pessoas privadas de liberdade. Na Bahia, mais de 2.800 internos trabalham nas unidades prisionais e em empresas conveniadas, também por meio de programas voltados ao processo de reinserção social dos custodiados.

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