Bahia

Facções criminosas do Ceará são as mesmas que atuam na Bahia, diz governador

Segundo Rui Costa, reunião com os governadores do nordeste no dia 6 de fevereiro vai propor consórcio de segurança entre os estados.

Laiane Cruz

Os grupos que estão tocando fogo no Ceará são os mesmos que atuam na Bahia, afirmou o governador da Bahia, Rui Costa, na manhã desta sexta-feira (11), em Feira de Santana, ao comentar as críticas que vem recebendo da oposição sobre o envio de policiais militares para conter a onda de violência promovida por facções criminosas em Fortaleza, e que deixaram todo o estado em alerta.

“Isso é a união dos estados do Nordeste contra a violência, e os bandidos não gostaram. A Bahia, o Rio Grande do Norte, o Piauí e outros estados ajudaram mandando policiais. Isso é fruto de um diálogo que estamos fazendo entre os governadores do Nordeste para que a gente a partir de agora faça o enfrentamento do crime organizado conjuntamente. O crime organizado trabalha junto no Brasil, as siglas são nacionais e eles são unidos para derrotar a população”, declarou Rui Costa.

Ele disse ainda não se importar com as críticas da oposição e que fará o necessário para combater o crime organizado e impedir que ataques como os que ocorrem no Ceará ocorram também na Bahia.

“Se a gente deixar esse tipo de coisa ganhar força lá, nós seremos as vítimas aqui. Vamos debater isso, vamos marcar uma reunião com os governadores do nordeste no dia 6 de fevereiro e estamos levando a proposta de fazer um consórcio entre os estados do Nordeste e vamos chamar os governadores do Norte também”, adiantou.

Consórcio de Segurança

Conforme o governador Rui Costa, o consórcio de segurança tem por finalidade a compra de equipamentos em comum, como drones e aviões para deslocar a tropa, e que poderão ser compartilhados entre os integrantes do consórcio.

“Nos momentos de crise aguda todos precisam de ajuda, ninguém faz nada sozinho, e os estados do Nordeste não vão abrir mão de se ajudarem e vão permanecer unidos. O forte do Nordeste é o turismo e não podemos permitir que a imagem fique manchada. A Bahia vai perder muito economicamente, vai ter muito desemprego e o povo pode sofrer, porque se eles acharem que mandam no Nordeste, hoje é Ceará, amanhã é Pernambuco e depois pode ser a Bahia”, destacou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

 

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