Coronavírus

Empresas de confecção vão fabricar 61 mil peças de vestuário para hospitais da BA

Ação envolve cerca de 25 empresas e aproximadamente mil funcionários.

Acorda Cidade

Os hospitais da rede pública de saúde da Bahia vão receber um carregamento extra de enxovais hospitalares para atender o aumento da demanda por materiais para o combate do Covid-19. A parceria foi fechada entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), o Sindicato da Indústria de Vestuário e Artefatos de Joalheria e Bijuteria do Estado da Bahia (Sindvest), o Arranjo Produtivo Local (APL) de Salvador e o Condomínio Bahia Têxtil, para fabricação de 61,4 mil peças a partir desta sexta-feira (27).

“Isto é importante para ambos os lados, pois mantém as empresas da área de confecção e vestuário funcionando e produzindo, já que estão com baixa demanda devido ao cenário da pandemia. Garantimos assim a manutenção dos empregos e a compra dos enxovais pelo governo, produtos essenciais para o enfrentamento do coronavírus”, afirma Laís Maciel, diretora de Interiorização do Desenvolvimento e Fomento à Indústria de Energias Renováveis da SDE.

 A ação envolve cerca de 25 empresas que trabalham nas linhas de uniforme, moda e estamparia, e aproximadamente 1 mil funcionários. O vestuário é formado por quatro produtos, sendo 7,2 mil lençóis, 7 mil camisolas, 40 mil roupas privativas, compostas por calça tipo pijama e camisa, e 7,2 mil toalhas de banho, de uso hospitalar.

De acordo com Marco Aurélio Vitória, sub síndico do Condomínio Bahia Têxtil e conselheiro do Sindvest, a previsão é que sejam entregues em torno de 20% da produção na próxima semana. “Neste momento de coronavírus, as empresas têm recebido cancelamento de pedidos, outras estão fechando. Este acordo é um alento para a gente, além de ajudarmos a sociedade, é uma luz no final do túnel para nossas empresas, pois garantimos trabalho nos próximos dois, três meses”, diz.

“Com o Covid-19, a demanda dos hospitais por peças de vestuário hospitalar cresceu, então é importante destacar que o acordo com a secretaria fez com que o negócio ficasse dentro do Estado, beneficiando trabalhadores baianos. A crise fez o setor se unir e a gente se reinventar”, afirma Loyola Neto, presidente da APL de Confecções de Salvador e diretor de Marketing do Sindvest.

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