Comércio

Empresários baianos cobram medidas para manter lojas abertas

Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontam que, em 2015 na Bahia, 30 mil postos foram fechados, sendo 18 mil em Salvador.

Acorda Cidade

Problemas financeiros, escassez de crédito, demissões em massa e o enfraquecimento do setor do varejo levaram as principais entidades representativas do comércio a cobrarem por ajuda.

A Associação Comercial da Bahia (ACB), a Câmera de Dirigentes Lojistas (CDL – Salvador), a Federação dos Dirigentes Lojistas da Bahia (FCDL-BA) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA) lançaram o movimento Por um Comércio mais Forte, que no dia 12 de abril mobilizará lojas de shoppings e de ruas de Salvador para chamar a atenção para a necessidade de medidas que restabeleçam a viabilidade econômica do setor.

Já dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontam que, em 2015, em todo o país, 100 mil estabelecimentos fecharam as portas. Na Bahia, foram 30 mil postos, sendo 18 mil em Salvador.

O apelo por ajuda dos governos é, segundo o presidente da ACB, Luiz Fernando Queiroz, para se construir uma ponte para que o comércio atravesse a crise, garantindo empregos. “A crise atinge a todos. Mas o comércio acaba sendo o mais atingido, porque está na ponta”, explica.

Ao Correio24horas, o presidente em exercício da Fecomércio-BA, Kelsor Fernandes, aponta soluções: “Para retomar o crescimento, é necessário que se gere emprego e renda e, automaticamente, o consumo. É ofertar crédito mais barato tanto para o empresário que necessita de fluxo de caixa como para o consumidor. Com a redução da Selic (taxa básica de juros) o comércio vai poder voltar a vender. Precisamos de incentivos”, aponta.

 

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