Hospital da Criança

Denúncias do Tribunal de Contas são infundadas e descabidas, diz Zé Neto

Segundo Zé Neto o conselheiro do TCE, Pedro Lino, não se contenta em ser relator do processo, 'ele quer ser o técnico, o promotor, o juiz e a própria sentença. Estamos mais do que preparados e tranquilos para responder ponto a ponto as situações que foram expostas a público'

Daniela Cardoso

O deputado Estadual Neto, líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, em resposta a denúncia do TCE sobre irregularidades no Hospital Estadual da Criança (HEC) em Feira de Santana, afirmou que a denúncia é contraditória e que não houve respeito com a entidade, nem com o governo. “Nem sequer ouviram Jorge Solla, que é o Secretário de Saúde do Estado”, afirmou.

Em entrevista ao Acorda Cidade, na manhã desta sexta feira (7), Neto disse que o TCE entrou em discussão para decidir se vai chamar ou não o secretário de saúde para discutir as denúncias relatadas pelo conselheiro do TCE, Pedro Lino. “Do ponto de vista legal é um profundo absurdo, vivemos na democracia e isso é fundamental para a formação de posicionamentos institucionais.”

O deputado pontuou que, além de ter havido um equívoco do ponto de vista do estado, os fatos que foram elencados são totalmente desprovidos de fundamentos. “O tomógrafo do Hospital da Criança não está instalado porque existe uma briga judicial das duas empresas envolvidas no processo licitatório, o que suspendeu o processo, e uma das empresas terceirizadas para a administração do hospital buscou financiamento bancário. Onde é que tem irregularidade nisso?”, questionou.

Ele acrescentou que, as informações deveriam ser apuradas na Secretaria de Saúde desde o primeiro momento.  “Essa não é a primeira vez que Pedro Lino expõe sua parcialidade na condução de processos envolvendo o estado. Ele não se contenta em ser relator do processo, ele quer ser o técnico, o promotor, o juiz e a própria sentença. Estamos mais do que preparados e tranquilos para responder ponto a ponto as situações que foram expostas a público, sem que a secretaria fosse devidamente ouvida e os fatos apurados”, finalizou.
 

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