Ocorreu na tarde desta quarta-feira (17), o sepultamento da médica Pothira Carneiro Cerqueira Souza. Ela morreu na manhã de terça-feira (16), após sofrer um grave acidente de trânsito na rodovia BA 120, trecho que liga Riachão do Jacuípe a Conceição do Coité. O carro que ela conduzia bateu de frente com outro, desceu a ribanceira e pegou fogo. Ela morreu carbonizada.
Centenas de amigos, familiares e colegas de profissão acompanharam o velório em um memorial ao lado do Ginásio de Esportes de Coité e posteriormente seguiram em uma carreata até o cemitério, que fica no distrito Juazeirinho, onde ela nasceu.
Segundo o site Calila Notícias, parceiro do Acorda Cidade, muitas pessoas se surpreenderam com a velocidade em que ocorreu a liberação do corpo através do Departamento de Polícia Técnica (DPT), principalmente porque o corpo estava carbonizado e exige exames específicos. Em alguns casos a confirmação da identificação da vítima leva anos.
A reportagem foi informada que o DPT atendeu uma liminar do juiz de Direito da Comarca de Conceição do Coité, Gerivaldo Alves Neiva, para que houvesse a liberação. Em contato com o magistrado, ele disse que na tarde de terça-feira, mesmo dia do acidente, o advogado Pedro Cedraz fez um requerimento em nome de Thalyta Carneiro Cerqueira Souza, que também é advogada e irmã de Pothira, e do pai delas Antônio Cerqueira Souza (Professor Toninho), juntou a procuração dos dois, contou o ocorrido e pediu que o corpo fosse liberado.
O juiz autorizou a liberação do corpo, porém permitiu que os peritos reservassem parte de qualquer tecido humano que entendessem que fosse o melhor para concluir o exame de DNA.
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