Entre 1º de agosto e a manhã desta segunda-feira, 3 de outubro, o Censo Demográfico 2022 já visitou 8 em cada 10 domicílios na Bahia (83,1% ou 4,4 milhões de residências), é 4º maior percentual entre os estados, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A população recenseada na Bahia (8.510.836 pessoas) representa 57,2% do total estimado para o estado (14.873.064 pessoas), 9º maior percentual entre as 27 unidades da Federação e acima do nacional (49,7%). A população recenseada na Bahia (8.510.836 pessoas) representa 57,2% do total estimado para o estado (14.873.064 pessoas), 9ºmaior percentual entre as 27 unidades da Federação e acima do nacional (49,7%).
Com a 4ª maior população do país, o estado tem também o 4º maior número de pessoas recenseadas até o momento, atrás de São Paulo (17,9 milhões), Minas Gerais (10,6 milhões de pessoas) e Rio de Janeiro (8,546 milhões).
Da população já recenseada na Bahia, 52,2% são mulheres (4,4 milhões) e 47,8% são homens (4,1 milhões).
Confira a seguir, dados do segundo balanço da coleta do Censo, divulgado nesta segunda-feira (3) pelo órgão.
Índice de recusa
Segundo o IBGE, O índice de recusa na Bahia, ao fim do segundo mês de coleta do Censo 2022, está em 1,7% dos domicílios, ou seja, 57,5 mil residências não quiseram responder à pesquisa. A taxa de recusa no estado é menor do que no país como um todo (2,3%) e a 14a entre as unidades da Federação.
Frente ao primeiro mês de coleta, quando havia sido de 2,0%, a taxa de recusa na Bahia caiu.
Rio de Janeiro (3,8%), São Paulo (3,7%) e Roraima (3,6%) seguem com as maiores taxas de recusa, enquanto Paraíba (0,9%), Piauí (1,1%) e Rio Grande do Sul (1,2%) mantiveram as menores.
A resposta ao Censo Demográfico é obrigatória, de acordo com a Lei 5.534/1968, que também garante o sigilo de todas as informações fornecidas ao IBGE. As equipes censitárias ainda vão buscar diminuir as taxas de recusas, com novas visitas e estratégias de convencimento.
Um desafio maior na coleta do Censo 2022 tem sido os domicílios com “moradores ausentes”, ou seja, aqueles onde se sabe que mora alguém, mas não se consegue encontrar ninguém. Na Bahia, essa é a situação de 7,9% dos domicílios ocupados (263.491 em números absolutos).
O percentual baiano, embora significativo, está abaixo do nacional (11,3% dos domicílios brasileiros têm moradores ausentes) e é apenas o 20o entre as 27 unidades da Federação. Também mostrou queda frente ao primeiro mês de coleta, quando havia sido de cerca de 11,0%.
Roraima (16,7%), Mato Grosso (16,6%) e São Paulo (16,4%) têm os maiores percentuais de domicílios com moradores ausentes, enquanto Piauí (5,3%), Maranhão (5,6%) e Paraíba (6,1%) têm os menores.
Coleta de dados
Após dois meses de coleta (entre 1o de agosto e as 8h da manhã de 3 de outubro), o Censo Demográfico 2022 já contou 8.510.836 pessoas na Bahia, a maioria mulheres (52,2% ou 4,4 milhões) e 47,8% homens (4,1 milhões).
No Brasil como um todo, já foram recenseadas cerca de 104,5 milhões de pessoas, 51,9% mulheres (54,2 milhões) e 48,1% homens (50,3 milhões).
Tradicionalmente o 4o estado em população do país, a Bahia tem também a 4a maior população recenseada, atrás de São Paulo (17,9 milhões de pessoas), Minas Gerais (10,6 milhões) e Rio de Janeiro (8,546 milhões).
A população recenseada na Bahia, em dois meses, representa 57,2% do total estimado para o estado (14.873.064 pessoas). O percentual está acima do verificado no Brasil como um todo (49,7%) e é o 9o mais elevado dentre as 27 unidades da Federação.
Sergipe (70,3% da população estimada recenseada), Piauí (69,8%) e Rio Grande do Norte (65,5%) lideram, enquanto Mato Grosso (32,0%), São Paulo (39,2%) e Amapá (41,9%) têm os menores percentuais de população estimada recenseada.
População Quilombola e indígena
No segundo mês de coleta do Censo 2022, a Bahia manteve a maior população quilombola recenseada do Brasil: 214.652 pessoas, num aumento de 84,3% frente ao que havia sido contado no primeiro mês (116.437 pessoas).
Até o momento, os quilombolas baianos representam quase 3 em cada 10 dos recenseados em todo o país: 28,97% de um total de 740.923 pessoas auto identificadas como quilombolas no Brasil.
Além disso, a Bahia continua também com a segunda maior população indígena recenseada, dentre os estados: 129.686 pessoas, contingente 58,3% maior do que o recenseado no primeiro mês de coleta (81,9 mil pessoas) e menor apenas do que o registrado no Amazonas, onde foram contados, até o momento, 282.762 indígenas.
Em todo o país, já foram recenseados 860.358 indígenas.
4º maior percentual entre os estados
Até por volta de 8h do dia 3 de outubro, os recenseadores já tinham visitado 4.353.393 domicílios em toda a Bahia, o que representa 83,1% dos 5.239.162 estimados para o estado.
O percentual de domicílios visitados na Bahia é o 4o maior entre as unidades da Federação e está acima do verificado no Brasil como um todo: 67,0% ou 52,2 milhões de domicílios visitados, de um total estimado em 77,9 milhões.
Piauí (87,7%), Sergipe (87,6%) e Rio Grande do Norte (84,9%) têm os maiores percentuais de domicílios visitados. No outro extremo, Mato Grosso (42,8%), Mato Grosso do Sul (53,2%) e São Paulo (55,4%) têm as menores proporções.
Dentre os 4,4 milhões de domicílios baianos visitados, cerca de 3,4 milhões estavam ocupados, ou seja, estima-se que tinham ao menos um/a morador/a. Os recenseadores conseguiram realizar entrevistas em 3,019 milhões destes domicílios (90,1% dos domicílios ocupados).
Quase todos os domicílios ocupados com entrevista realizada responderam ao Censo de forma presencial (99,7% ou 3,010 milhões); 5.553 domicílios responderam por telefone (0,2%); e 3.389, pela Internet (0,1%).
Até o momento, 44,1% dos municípios baianos já recensearam pelo menos 2/3 da população estimada
Passados dois meses da coleta do Censo 2022, 44,1% dos municípios baianos (184 de 417) têm pelo menos 2/3 (66,0%) de sua população estimada recenseada. Dentre esses, 12 cidades (2,9% dos 417) já recensearam mais pessoas do que o total previsto.
Outros 164 municípios da Bahia (39,3% do total) estão com menos de 2/3 (66,0%) e mais da metade (50,0%) da população prevista recenseada, até o momento; enquanto 16,6% (69 municípios) têm menos da metade da população recenseada.
É o caso de Salvador, que contou 41,2% da população estimada (1.182.077 de 2.872.347 pessoas). A capital está apenas em 396o lugar, entre os 417 municípios do estado, quando se trata de proporção da população recenseada.
“É esperado que cidades maiores tenham um andamento um pouco mais lento da coleta porque é nelas que o Censo encontra mais dificuldades. No caso de Salvador, além de estarmos, proporcionalmente, com menos recenseadores trabalhando, temos restrições no acesso a determinadas áreas por questão de segurança pública e a condomínios, muitos dos quais ainda se mostram resistentes em receber os recenseadores. Além disso, na capital estão os maiores percentuais de domicílios com moradores ausentes”, explica Francisco Brito, coordenador Operacional do Censo na Bahia.
Na Bahia como um todo, 80,6% das vagas originais para recenseadores estão ocupadas, enquanto em Salvador esse percentual é, em média, de 70,4%.
Além de ser um ato de cidadania, responder ao Censo é rápido, fácil e seguro! Os recenseadores estão sempre uniformizados, com colete e boné, usam crachá com foto, e sua identidade pode ser confirmada pelo 0800 721 8181 e pelo site respondendo.ibge.gov.br.
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