Com seis equipes habilitadas, a Bahia estará presente, de 15 a 18 de março, no V Festival Sesi de Robótica, que será realizado no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. O Festival vai reunir 244 equipes de todo o Brasil em quatro modalidades: FIRST LEGO League Challenge (FLL), FIRST Tech Challenge (FTC), FIRST Robotics Competition (FRC) e F1 In Schools. Esta é a primeira vez que o Brasil sedia a FRC, a categoria principal e mais complexa entre as competições de robótica, tendo o SESI como operador oficial.
O Festival Sesi de Robótica vai definir as equipes que serão classificadas para o Mundial da FIRST, que acontece em Houston, de 19 a 23 de abril, bem como a escuderia de F1 In School que representará o Brasil no Mundial de Singapura, que acontecerá de 8 a 15 de setembro. Na F1 In Schools, a edição deste ano terá um número recorde de 45 equipes.
Delegação Baiana
Coordenador de Robótica do SESI Bahia, Fernando Didier destaca que a delegação baiana é composta de 64 pessoas, entre competidores e técnicos, que embarcam para Brasília no próximo dia 14 de março, às 9h, no Aeroporto Internacional de Salvador. São destaques, a equipe de FLL, a Robolife, da Escola SESI de Candeias, campeã da etapa regional; duas equipes de FTC – a Hydra, da Escola SESI Djalma Pessoa, e a XMachine, da Escola Sesi Reitor Miguel Calmon, ambas de Salvador.
A Equipe Hydra também representará o SESI Bahia na categoria avançada FRC. Na F1 In Schools, são duas escuderias classificadas: a Sevenspeed, da Escola SESI Reitor Miguel Calmon, de Salvador, e a Swordfish, da Escola Sesi Anísio Teixeira, de Vitória da Conquista.
Na FIRST Robotics Competition, a categoria principal e mais complexa de robótica do Festival, para estudantes de ensino médio, a Hydra é uma das 45 equipes nacionais e internacionais que participam desta modalidade. A equipe da Bahia vai levar um robô totalmente restruturado e com muita tecnologia para realizar todas as missões da arena. Destaque para o novo técnico Misael Cruz dos Santos que conseguiu aprimorar os processos e elevar o nível de programação dos alunos. A FRC é apenas para estudantes do ensino médio.
Fernando Didier está otimista com relação à participação dos representantes do Sesi Bahia no evento. “As equipes da Bahia estão preparadas para a competição nacional e
mais experientes. Pelo menos, 40% dos estudantes participaram da temporada passada e estamos com novos técnicos”, destaca. “Além dessas características, os novos alunos chegaram com muita vontade de fazer a diferença, trazendo competências e habilidades específicas e necessárias para suas categorias”, acrescenta Fernando.
Campeã e Veteranas
Para a categoria FLL, para competidores entre 9 e 16 anos, a Robolife é a equipe do SESI Bahia que coleciona mais participações na etapa nacional. O técnico Clóvis Campagnolo comanda a Robolife desde 2012 e vem fazendo história na formação dos alunos e na inovação dos processos e pesquisa, incluindo a conquista da primeira patente do SESI pelo projeto Cabine de desinfecção de livros. Este ano a equipe, formada por estudantes do ensino fundamental e médio, vai muito mais motivada e preparada para o nacional após a conquista do título de Champion Awards no Regional Bahia, em fevereiro.
As duas equipes da F1 já são veteranas e este ano conseguiram aprimorar e testar seus carros durante a seletiva regional, realizada em dezembro de 2023, e chegar ao protótipo final que vai para a competição nacional. Os avanços concentram-se na melhoria da aerodinâmica do carro de corrida. Participam desta modalidade, estudantes com idades entre 9 e 19 anos.
O desafio na pista será liderado pelos pilotos Valmilson Cunha Leite Júnior, da Sevenspeed, e Ariel de Sousa Amaral, da Swordfish, que estão conseguindo baixar e manter uma constância nos tempos de disparo dos carrinhos, fundamental para vencer a prova de velocidade.
Aliança no FTC
Na categoria FTC, destacam-se a melhoria técnica na construção dos robôs e a qualidade dos portifólios das equipes participantes. Participam desta modalidade estudantes com idades entre 14 e 18 anos. Hydra e XMachine estão trabalhando com a possibilidade de uma aliança baiana na arena de competição, intensificando os treinos e gerando estratégias baseadas nos pontos fortes dos seus robôs.
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