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A Agência Nacional de Águas (ANA) publicou na segunda-feira (19) um relatório que aponta 45 barragens com riscos à população. No levantamento do ano passado, esse número chegava a 25. A maioria das barragens classificadas como vulneráveis está no Nordeste, especialmente na Bahia e em Alagoas, e mais da metade são de responsabilidade do poder público. Nove já eram consideradas de risco no relatório de 2017.
Os problemas citados vão desde rachaduras, infiltrações e buracos, até falta de documentação que comprove a segurança do reservatório. A Bahia tem 10 equipamentos com problemas, ou seja, o maior número de barragens com pouca ou nenhuma manutenção, levando em conta empreendimentos públicos e privados.
As barragens com problemas no estado são: Afligidos, na cidade de São Gonçalo dos Campos; Apertado, em Mucugê; Araci, em Araci; Cipó, em Mirante; Luiz Vieira, em Rio de Contas; RS1 e RS2, em Camaçari; Tabua II, em Ibiassucê; Zabumbão, em Paramirim; e Pinhões, em Juazeiro.
Alagoas, também no Nordeste do país, é o segundo estado com mais barragens com problemas. No total, são seis em situação de risco. O relatório da ANA é o segundo feito pela agência reguladora desde o maior desastre ambiental já registrado no país, em novembro de 2015. O rompimento da barragem da mineradora Samarco liberou rejeitos de mineração no ambiente, deixando 19 mortes e comunidades destruídas, como a de Bento Rodrigues, distrito de Mariana (MG).