O ano de 2009 foi considerado difícil para os agentes penitenciários, conforme declarações do coordenador-geral do Sindicato dos Servidores Penitenciários da Bahia (Sinspeb), Roquildes Ramos Silveira.
Os servidores penitenciários fizeram paralisações ano passado reivindicando melhorias. O risco para a segurança dos trabalhadores da categoria e um plano de carreira são os principais pontos debatidos. “ As pendências dos agentes penitenciários continuam emperradas, apesar do esforço do governo de está planejando a política de valores do dos agentes”, disse.
Foto: Sinspeb
Desde 1994 não há concursos públicos, os servidores são selecionados através do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda).
O coordenador-geral é contrário ao processo de terceirização do sistema penitenciário e o caracteriza como ‘’erva daninha’’ não só para o sistema prisional como também para a sociedade. Para ele a “terceirização é perigosa porque permite que pessoas estranhas ao sistema venham administrá-lo sem o devido cuidado, apenas pensando no processo de lucrar”.
Na Bahia, há atualmente 1.100 servidores penitenciários concursados e 600 contratados pelo Regime Especial de Direito Administrativo (Reda), além dos terceirizados, de acordo com o sindicato. Segundo Roquildes Silveira muitos funcionários que são contratados pelo Reda não têm preparação para lidar com crises penitenciárias como os concursados. Sem plano de carreira definido o sindicato espera que a situação dos servidores melhore em 2010.
Andréa Trindade com informações do repórter Ney Silva