Reginaldo Lima
O diretor financeiro do Fluminense de Feira, Mizael Freitas, disse ao Acorda Cidade que a despesa do clube tem sido bem maior do que as receitas e o que tem amenizado as finanças do Touro é o sacrifício dos dirigentes e as doações de alguns abnegados que têm contribuído.
“A gente tem contado com a ajuda de alguns abnegados. A despesa do Fluminense é de R$ 200 mil e o que arrecadamos é menos da metade disso”, disse Freitas.
Para piorar a situação do Tricolor de Feira, a Justiça Trabalhista bloqueou uma conta do clube na Caixa Econômica Federal, aberta para arrecadar valores com o lançamento do programa sócio-torcedor, que agora fica comprometido.
Mizael acredita que a saída para esse problema é contratar uma empresa para gerenciar o sócio-torcedor e evitar os bloqueios judiciais. “Vamos trazer uma empresa do Paraná para administrar o sócio-torcedor”, disse o dirigente.
O advogado do time feirense, Danilo Bezerra, tenta uma conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) com todos os credores que estão com ação executória contra o clube para unificar as dívidas, e com isso, o Touro pagar um valor fixo, assim como fizeram as grandes agremiações. O Fluminense continua tendo 20% da sua renda penhorada, os salários dos jogadores que já estão vencidos ainda não foram pagos o que causa preocupação na diretoria.