Danillo Freitas
Após denúncia feita pelo vereador Alberto Nery (PT) sobre uma obra suspostamente irregular na Lagoa do Subaé as margens da BR-324, onde está sendo construindo um hipermercado, uma comissão foi formado por vereadores para ir até o local.
De acordo com Nery, foi possível concluir que atualmente existe apenas um córrego e que a nascente da lagoa foi praticamente toda aterrada, acrescentando que o local é uma Área de Preservação Ambiental(APA).
O vereador governista, Pablo Roberto (PHS), diz que o problema é muito mais preocupante do que se pode imaginar,"pois além da redução da lagoa, uma área de minério também está sendo atingida". Roberto falou também que "não é necessário ser técnico para concluir que algo muito estranho está ocorrendo".
Um requerimento foi aprovado na Casa convocando o secretário municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Maurício Carvalho, para prestar esclarecimentos sobre as licenças ambientais para construções civis em nascentes das lagoas do Prato Raso, Geladinho e Subaé.
Os vereadores solicitaram ainda que sejam apresentadas quais são as áreas do município que são considerados como Áreas de Preservação Ambiental (APA) e Áreas de Preservação Permanentes (APP).
Alberto Nery informou que encaminhará documentação sobre as conclusões da comissão para o Ministério Público e se necessário ao Ministro do Meio Ambiente Sarney Filho para que medidas sejam tomados.
A obra não tem autorização do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, mas da secretaria municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semmam).
Estiveram na visita os vereadores Justiniano França(DEM), Wellington Andrade(PSDB), David Neto(DEM) e Tonhe Branco(PHS), Ronny Miranda (PHS), José Carneiro (PSDB), Edvaldo Lima (PP), Cintia Machado(PMB), Neínha Bastos(PTB), Correia Zezito(PSL), Pablo Roberto(PHS) e Roque Pereira(DEM).
Fotos: Osvaldo Cruz/Rota da Informação