Feira de Santana

Greve dos professores: governo admite possibilidade de enviar projeto para Câmara de Feira

O projeto solicitado pela categoria garante que em 2017 os professores serão contemplados com mais duas e quatro horas para as reserva dos profissionais com 20 e 40 horas respectivamente.

Danillo Freitas

Uma reunião realizada na manhã de hoje (25), na Câmara de Feira entre o presidente da Casa, vereador Ronny Miranda (PSDB) e representantes da APLB teve como objetivo encontrar uma solução para o fim da greve dos professores que já dura 14 dias.

Ao fim do encontro o líder do Poder Executivo na Casa, vereador José Carneiro (PSL), afirmou em entrevista ao portal Acorda Cidade que a prefeitura de Feira já admite a possibilidade de enviar um projeto de lei (PL), que assegura a reserva de 1/3 da carga horária aos professores do município.

Para a professora Marlede Oliveira o encontro é importante, pois o movimento está aberto ao diálogo. Ela acrescentou que nesse momento surge outro problema, porque a prefeitura não teria pagado o reajuste do piso salarial dos professores. “Existe é lei municipal de 2015 que obriga esse reajuste e não foi pago ainda”, disse.

Ronny falou ao Acorda Cidade que vai solicitar a presença de representante do governo municipal para que possa se encontrar um desfecho para o final da greve. Ainda segundo Miranda se o prefeito José Ronaldo (DEM) encaminhar o PL para a Casa, ainda nesta semana vai ocorrer uma sessão extraordinária para aprovar o projeto.

O projeto solicitado pela categoria garante que em 2017 os professores serão contemplados com mais duas e quatro horas para as reserva dos profissionais com 20 e 40 horas respectivamente. Desde modo a reserva de 1/3 de carga horária será atingida de forma gradativa e já no início do 2º semestre de 2017, terão as três e seis horas restantes.

Fotos: Danillo Freitas/Acorda Cidade

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