O Senado aprovou, na última terça-feira, a chamada PEC da Licença-Maternidade. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) fixa em 180 dias a licença-maternidade. Mas, segundo o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), de Feira de Santana, Alfredo Falcão, essa proposta pode dificultar a empregabilidade para as mulheres.
Alfredo Falcão acredita que a proposta vai gerar problemas as empresas. “A firma não pode ficar sem o trabalho de um funcionário. Certamente, será obrigado a substituí-lo por outro. O contrário, o custa para a empresa será muito grande”, afirma o presidente da CDL. Ele diz que as empresas irão preferir a mão de obra masculina ou até mesmo pelas mulheres, mas com idades mais elevadas.
“É importante que a mãe acompanhe o filho nos seis primeiros meses, mas é uma situação complicada para a empresa. Acredito que os quatro meses já eram suficientes. Adicionar mais pode trazer mais dificuldade para o mercado de emprego para as mulheres”, acredita.
Williany Brito com informações do repórter Ney Silva