O hospital Manoel Novaes, localizado na cidade de Itabuna, no sul do estado, está sendo investigado pela Polícia Civil após o desaparecimento de um bebê prematuro com cinco meses de gestação. Toda a história começou no último dia 27 de julho, quando Fabrícia Pires Santos, de 22 anos, se sentiu mal na cidade em que mora, Ipiaú, e foi socorrida no Hospital Geral do Município. Fabrícia se queixava de cólica e, sem passar por exames e sem saber que estava grávida, foi medicada com uma droga para conter as dores. Logo depois a jovem precisou ir ao banheiro e, no momento em que urinava, expeliu a criança no vaso sanitário.
O bebê foi resgatado com vida e transferido junto à mãe em uma ambulância para o hospital de Itabuna. No último dia 30 de julho a avó da gestante, Valdelice Pires, esteve no hospital para ver o bebê, mas se deparou com informações desencontradas. Primeiro a senhora foi informada que a criança já havia recebido alta, apesar de não ter condições para respirar sem a ajuda de aparelhos. Depois a equipe médica disse a Valdelice que a criança estava morta e, até o momento, não apresentou o atestado de óbito com a causa da morte e nem o corpo.
O caso está sendo investigado por policiais da 1ª delegacia de Itabuna. Nesta segunda-feira, a jovem mãe acompanhada da avó prestou depoimento à delegada Cione Porto, responsável pelo caso. Os funcionários do hospital ainda serão intimados.
Com informações do repórter Ivan Bezerra da TV Sudoeste